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20 de dezembro

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20 de dezembro

6:31 AM

— Vai, por favor! Eu prometi que encontraria alguém e hoje é domingo... — disse Alya, seguindo a mestiça, a qual rondava a sala de seu apartamento, buscando uma caixa com os papéis que precisava.

— Amiga, eu sou a última pessoa que você deveria procurar.

— Exatamente! Todo mundo está ocupado neste natal. Você é a única que pode fazer isso.

— Você está enganada... Eu não posso! Tenho... muitas coisas pra fazer — disfarçou.

Pegou a caixa que procurava e a colocou sobre o sofá.

— Não! Você não tem! Ontem mesmo estava me dizendo isso. — Cruzou os braços. — Você me deve um favor. Lembra quem te ajudou com a entrevista de emprego na semana passada?

— Droga! — Marinette olhou a amiga, que sorria vitoriosa. — O que eu vou ganhar com isso?

— Dinheiro — falou, como se fosse óbvio. — Não muito, porque você só vai cobrir um dia. E eu posso cuidar do Chat pra você.

A azulada olhou seu gato cavando a caixinha de areia.

— Sabe porquê eu odeio o natal? — Voltou a fitar Alya.

A morena negou.

— Porque, por muitos anos da minha vida, eu acreditei nele.

— E isso é ruim?

— Sim! Porque o natal é uma mentira inventada pelos capitalistas! É a época do ano em que as pessoas mais gastam dinheiro comprando presentes para os outros e-

— Essa é a parte boa! Todos compartilham felicidade e amor, quando presenteiam uns aos outros.

— NÃO! As pessoas só querem presentes bons, caros, materiais. Não tem algo sentimental nisso.

— Depende da pessoa a qual você vai presentear... — A mestiça revirou os olhos. — Enfim, cansei de tentar te convencer. Passe na minha casa mais tarde, para pegar a sua roupa e deixar o Chat Noir. — Deu de costas e começou a caminhar até a porta.

— Que roupa? — Confusa, olhou para a amiga.

— A do trabalho, óbvio. — Abriu a porta, vestindo o sobretudo que havia deixado no cabideiro. — Tchau! Até mais tarde! — Saiu.

Marinette suspirou. Pelo menos, ela ganharia algum dinheiro com aquilo. Estava precisando, já que andou desempregada desde que chegou na cidade.

Fazia três meses que vira de Nova York a Paris. Havia conseguido uma vaga como Designer de moda na empresa Agreste. Isso, graças à Audrey Bourgois.

Marinette sempre admirou o trabalho de Gabriel e seu sonho é criar sua própria marca, assim como ele. Seria uma honra tê-lo como tutor, após ter aprendido tanto com Audrey, a qual também o ajudou no início.

Christmas Job • AdrinetteOnde histórias criam vida. Descubra agora