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Acabei esbarrando com uma criada que incistiu em me levar até o quarto, que não era longe dali, era no mesmo lugar que meu antigo quarto porém no andar superior.

As portas duplas brancas e douradas se destacavam e quase vomitei quando as portas foram abertas e tudo era impecavelmente rosa e vermelho vinho, não que fosse feio, mas era muito escandaloso.

-Aqui...?

-Sim, seja bem vinda. Se precisar de qualquer coisa pode tocar o sino. -disse a criada aponando para uma corda com franjas ao lado das portas.

Antes que pudesse agradecer a mulher sumiu pelos corredores.

O quarto era enorme, talvez do triplo do tamanho do meu antigo chalé, havia uma varanda que ne anexava ao quarto, uma cama muito grande, um canto com banheira e e latrina, além de um enorme espaço reservado para as roupas.

-Uou... -digo para mim mesma.

Me joguei naquela cama me afundando nas penas do estofado, não seria ruim no final das contas, ser princesa.

Levantei assim que percebi que estava no quarto de uma princesa morta e que eu estava roubando seu lugar, assim como sua paz no Outro Mundo.

Respirei algumas vezes para me acalmar, não queria ser assombrada.

-Sempre soube que seria você. -disse Cole entrando no quarto como se ninguém tivesse morrido ali.

-Tirei a paz de Cordelia. -digo sem reação- Ela vai me assombrar?

-Aquela vaca te assombraria até de graça se estivesse ao seu alcance.

-Isso não está ajudando! -digo alto já estressada.

-Não existe essa coisa de espíritos, Anne. -ele disse indo para a sacada.

-Claro que existem, ela vai puxar o meu pé enquanto durmo! Estou avisando! Amanhã estarei morta.

-Pare de ser exagerada, Anne. Se quiser posso pedir a um padre que abençoe a cama. -ele iddse quando parei ao seu lado- Mesmo que ele vá fazer isso depois do casamento. -riu e eu dei um soquinho nele.

-Você é ridículo. -digo corada.

-Como foi a conversa com ele depois de Delphine? -perguntou agora sério.

-Percebi que o odeio e o sentimento é recíproco. Vamos nos aturar por Delphine. -me apoio no parapeito florido.

-É maduro da parte de vocês fazerem isso por ela, mas como vai ser depois do casamento?

-Não conversamos sobre isso, mas acho que é óbvio que vamos dormir em quartos diferentes.

-Acho que tanto Prissy como Marila vão querer que fiquei no mesmo quarto no primeiro ano. -ele disse encostando ao meu lado.

-Quem é Marila?

-Sua sogra. -Cole deu uma risadinha e eu o cotovelei- Disse que seus pais te ensinaram, mas não sabia o nome da própria rainha.

-Meus pais me ensinaram coisas que eu usaria na minha vida, mas eles não adviharam onde estou agora, se me pedir para montar uma fogueira no meio da floresta eu consigo. -me gabei.

-Te ensinaram a ser uma selvagem. -sorriu.

-Nunca se sabe quando a sociedade vai acabar e a lei do punho será a mais forte. -repito o que minha mãe sempre dizia.

-Como é ser morena?

-Achei que seria um alívio, que me sentiria linda e invejada mas é só olhar para as garotas desse palácio que me sinto pequena e feia. -repiro fundo.

-Não sou o melhor para te dizer mas você é bonita, e provavelmente atraente para um cara normal. -brincou e eu ri.

-Não sei porque isso é importante para mim, a minha beleza ou a falta dela não vai me fazer casar com o cara dos meus sonhos.

-Eu sou lindo e sei disso e encontrei um rei, quando perceber que é linda talvez aconteça o mesmo com você. 

-Só você mesmo para falar isso. -digo o empurrando para fora da sacada e do quarto.

-Vai me expulsar? -perguntou rindo.

-Vou, sabe o padre que me ofereceu? Traga ele. -fechei a porta atrás de mim escutando a risada de Cole.

Sentei no meio do chão do quarto e analisei, aquilo era a essência de uma princesa, da minha princesa.

Não havia livros, apenas alguns educacionais em cima da escrivaninha. Ok, ela não gostava de ler.

Minha primeira alteração seria colocar algumas prateleiras ali.

Fui até a cama e vi algo preso entre a cama e o criado mudo, coloquei a mão ali e arranquei um caderno grosso com folhas amareladas e se rasgando, na capa tinham as iniciais C.A. 

Para quem temia ser assombrada por um espírito eu estava fazendo um ótimo trabalho.

Era o diário dela, e datava na primeira folha dez anos atrás. Ela não lia, mas escrevia.

Na primeira folha tinha apenas baboseira, coisas fúteis que uma criança de sete anos escreveria, mas a cada ano que eu folheava a escrita de Cordelia ficava mais sofisticada e delicada.

Uma página de dois anos atrás me surpreendeu, relatava sobre um vestido que ela ganhara de um príncipe de não sei qual país a deu, extremamente caro, que foi comido por traças pois a criada cão havia cuidado devidamente do armário já cheio de roupas.

Cordelia havia despedido a criada e se sertificado que não encontraria mais trabalho. O pior é que as palavras condiziam como se esse fosse o certo...

Fechei o diário de couro com força e guardei no mesmo lugar.

Não pensaria naquilo e muito menos na história do nome que agora eu era reconhecida.

Pedi para que enxessem a banheira do quarto e assim foi feito o mais rápido possível.

Dispencei todos e entrei na banheira calmamente, foi muita informação de uma vez só.

A água estava boa e acabei cochilando.

gnt eu qro explicar um negócio, eu ax q em tds as minhas fics eu faço a marila ser a mãe do Gil e eu vou fla pra quem n lembra.

A Marila quase se casou com o pai do Gil ms ela n fez isso pq n podia dxa o Mathew sozinho pq a mãe deles tinha acabado de morrer, ent eles n ficaram mais juntos e o John [pai do gil] encontrou outra mulher q foi a mãe dele.

A Marila smp amou o John e por isso e + n se casou c outro, eu ax mais do q justo ela ser a mãe do gil pq isso é uma fanfic e ela merece ser feliz.

eu ax a história da marila uma das mais fodas ms ng presta atenção

mlr parar de fla se n eu me empolgo.

Isso n vai mudar merda nem uma na história ms eu ax justo explicar

A Falsa Prometida - ShirbertOnde histórias criam vida. Descubra agora