75

228 24 1
                                    

— Eu só ia nesses chás quando criança, não lembro de muita coisa, mas dura só algumas horas. Não precisa se angustiar.

— Ok. — saio do banheiro — O que achou do vestido?

Peguei um dos vestidos que comrpamos ontem, que por sorte conseguiram chegar a tempo, era rosa com detalhes rosê nas pontas, mangas e decote de renda.

— Você não consegue ficar feia, sério. — disse me abraçando sem tirar os olhos do meu rosto.

— Estou bastante ansiosa. Esse vestido é bem simples, só tem uma camada e a sua mãe sempre usa três.

— Ei, ei. — segurou neu rosto — Eu amo você, não precisa parecer com a minha mãe.

— Mas ela tem que gostar de mim.

— Não precisa nada, seja você e se ela te incomodar podemos viajar para onde você quiser e nunca mais voltar. Estou aqui por você.

— O que você vai fazer agora?

Já estava de tarde, acordamos tarde e imendamos o café da manhã com o almoço, estou me obrigando a sair do quarto mesmo que preferisse ficar aqui com Gilbert até amanhã.

— Vou levar Delphine para os estábulos ver Carrot, Hazel não quis levar ela lá desde que chegamos e essa garota vai me deixar doido.

— Tente não se machucar. — coloquei a mão no seu peito, ele ainda não havia trocado de roupa e, já que tirei a atadura da mão, agora podia voltar a usar a aliança.

— Se aquele animal fizer qualquer gracinha vai virar churrasco. — disse firme, mas com um sorriso no rosto.

— Não diga isso na frenre de Delphine, ela vai chorar. — aponto o dedo.

— Jamais. — pegou minha mão e a beijou — Seus pés já desincharam?

— Não, vou ter que colocar uma sapatilha e prender meu cabelo, estou suando como uma porca. — bufo.

Falam vinte minutos para o início do chá e preciso fazer um coque, por sorte Sandra bateu na porta baquele instabte para me ajudar.

— Pode entrar. — digo alto sem me afastar de Gilbert.

Sandra entra e quando me vê abraçada de Gilbert abaixa a cabeça e fecha a porta.

— Pode ficar com ela. — ele seguriu minha cintura e ne fez sebtar na penteadeira — Ela disse que quer um coque, Sandra. — pegou roupas no armário e entrou no banheiro.

— Boa tarde, princesa. — se aproximiu com um sorriso.

— Oi, Sandra. — sorri para ela pelo reflexo do espelho — Pensei em um coque ou una coroa de trnaças, talvez algo assim.

— Um coque te envelhece muito, eu pensei em...

...

Agora eu estava no jardim de trás do castelo, várias mesas de ferro espalhadas e vários criados uniformizados andando de um lado para o outro. Algumas toalhas no chão com famílias e crianças com barcos de madeira no lago pequeno.

— Cordelia! — chamou Josie, de uma manta, ao lado da rainha sentada em uma mesa.

Sorri e comecei a me aproxinar, percebi várias pessoas me observando e cochicando enquanto eu passava.

— Ela é magra de mais, nunca vai conseguir engravidar. — disse uma garota pouco mais nova que eu.

— Imagine se os filhos deles nascerem ruivos, uh. — disse uma senhora com nojo.

— Não sei como o príncipe concordou com isso.

— E essas sardas...

— Ela é tão feia.

O vestido estava apertado do mesmo jeito que sempre, mas parecia bem mais apertado, mal conseguia respirar e minha barriga estava lutando contra o espartilho.

— Boa tarde. — fiz uma reverência curta para a rainha e me sentei na cadeira vaga.

— Você parece uma criança com essas tranças.

Então eu vomitei nos pés da rainha da França.

A Falsa Prometida - ShirbertOnde histórias criam vida. Descubra agora