Delph estava deitada em Jerry, aquilo era novo, ele geralmente se mantinha afastado dela, mesmo que Delphine seja uma criança nunca a vi no colo dele.
Ela realmente estava triste para ele cruzar aquele limite.
-Ele-ele-ele morreu! -disse entre soluços.
-Sabe coml foi difícil para o seu pai quando Mary morreu, sabe que isso aconteceria cedo ou tarde. -disse Jerry acariciando seu cabelo.
-Achei-achei que ele ficaria por mim! Eu estou por ele! -disse e me viu.
Delphine saiu do colo de Jerry e pulou em mim chorando rios de lágrimas no meu vestido.
-Meu pai, Delia! Ele morreu! -disse quando a peguei no colo.
-Se acalme, você tem a mim, Jerry e Diana, somos sua família também. -ela me abraça enquanto faço círculos em suas costas com a mão- Vai ficar tudo bem.
-Tio Gil também, ele é minha família também. -disse ela fungando e olhando para mim.
-Mesmo depois daquilo você gosta dele?
Delph enrrugou o queixo quando tenrou sefurar o choro mas acabou afundando o rosto no meu ombro novamente chorando.
Jerry me olhou com dúvida, perguntando o porque de eu ter dito aquilo.
-Eu também perdi meus pais, sei o que está sentindo, vai sentir falta deles todos os dias, mas eles sempre vão estar com você, mesmo quando se sentir sozinha. Enquanto tiver pelo menos uma pessoa para confiar ainda tem uma família. -digo a balançando.
Quando fui observar vi que ela tinha dormido de tanto chorar, seubrosto brilhava pelas lágrimas.
Mandei que Jerry saísse da cama e assim ele fez, coloquei Delphine na cama e a cobri com cuidado, fexhei as cortinas e deixei tudo escuro com apenas uma brecha de luz. Para que ela não se sentisse assusta quandi acordasse.
-Vamos sair. -sussurrei para Jerry e saímos de lá.
Assim que a porta se fechou eu esqueci quem eu era e qual era meu novo papel naquela porcaria de castelo, apenas andei a passos fortes até meu antigo quarto abrindo a porta com toda a força possível sem ligar em estar invadindo aposentos reais.
-É o seguinte, precisamos esrabelecer limites se vamos nos casar. -digo entrando e o vendo na poltrona com o rosto enterrado nas mãos.
Ele chorou.
-O que quer? -perguntou com a voz rouca.
-Estava chorando? -perguntei sem reação.
-Eu... Diga o que quer. -repetiu sem querer me justificar.
-Não quero te ver, não quero ouvir você, não quero saber de você.
-Digo o mesmo. -ele disse já calmo.
-Mas não posso ter esse privilegio, vamos nos casar, mas só na igreja. Não quero compartilhar um quarto com você, -corei- não quero ter filhos com você, não quero saber mais do que o necessário sobre você.
-Digo o mesmo.
-Você foi um escroto com Delph, e nem olhou para a cara dela desde que chegou. -bufei- Não sei porque ela ainda gosta de você. -cruzo os braços- Eu gosto muito dela, mesmo conhecendo a duquesinha a tão pouco tempo. -digo baixo.
-Também só quero o bem dela. -ele assegurou.
-Ela queria me chamar de tia... -desabafei- por algum motivo ela gosta muito de você.
-E por algum motivo gosta muito de você, para querer te chamar de tia. -ele observou.
-Ela perdeu os pais em tão pouco tempo, não quero que ela fique ainda pior. -digo me sentando a frente dele em um sofá.
Ele não disse nada.
-Você sabe que achei sua atitude ridícula e que foi a pior primeira impressão que poderia ter tido, mas não quero preocupar Delph com o fato de que nos odiamos e iremos nos casar.
-Quer fingir que queremos o casamento? -ele disse rindo um pouco.
-Acho que é a melhor opção, por Delphine.
Ele pensou por alguns segundos e depois concordou.
-Por Delphine.
-Mantenho o que disse antes, não quero respirar o ar que você respira caso seja evitável.
-E eu não quero pisar no chão que você pisa, caso seja evitável.
Semicerrei os olhos e me levantei.
-Não pise no meu caminho que eu evito respirar do seu ar. -digo séria.
Ele fez um movimento casual com a mão concordando comigo e encerrando a conversa.
Não me despedi quando saí do quarto e fui a procura do quarto de Cordelia.
O meu novo quarto.
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A Falsa Prometida - Shirbert
Fanfiction+13 (gatilho estupro, ansiedade, suicídio e auto mutilação) Ela assumirá o nome de um tirana poderosa e se casará por obrigação. Ele precisa decidir se vale amar alguém com um passado tão cruel. "Me chame de Cordelia" Início: 14/12/20 Fim: