Capítulo 34

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LÁ VAMOS NÓS. DE NOVO NA CAPITAL DOS CAÇADORES. QUE MERDA É ESSA QUE  que elesfaziam a nós enfiar no meio desse mato que é Manaus, nunca tem movimento de demônios por aqui mesmo tendo uma incrível floresta, que poderia ser mortal em um combate. Se com a dimensão da de Guairá já poderia matar muitos caçadores despreparados imagina aqui, mas vejo um desperdício tantos estarem aqui ao invés de locais onde realmente necessitam de mais pessoas preparadas contra esses novos demônios. Quando morava em São Paulo, existia muito pouco caçadores para tamanha cidade, onde encontrávamos dezenas deles consumindo almas ou seduzindo pessoas para vender suas almas ao Satanás, com o beneficio de ter uma bela vida. O máximo que eu pude fazer para detê-los eu fiz, mas mesmo sendo bom precisaria de mais para combater a todos aqueles demônios.

Já estava dentro do Palácio do Rei dos caçadores. Encarar um Alexander em plena segunda feira não era como eu planejara.

- Bom filho a casa retorna. – disse quando entrei.

- Por favor Kosvak, você sabe que o meu habitat não é rodeado de mato. Sou da cidade.

- Sim sei bem qual é o seu ambiente Holder. Vamos ao que interessa. O que descobrira na cidade.

Mostrei a ele os demônios que matei e seus olhos se espantaram ao ver nomes com Baram e Amon. Eram demônios que desde a última guerra não estiveram mais na Terra, isso era preocupante e propôs trazer mais caçadores para Guairá.

- Isso não resolvera as coisas. Mais caçador é o que eles querem quanto mais eles conseguirem matar será melhor para eles mesmo. Nathan e a Juliette já me ajudam o suficiente e tem conhecimento da cidade, diferente de outros caçadores que não vão saber como agir em uma situação perigosa. Só preciso de mais tempo e trarei o que os demônios tanto querem, sei que isso esta em uma pessoa e não poderá se esconder por muito tempo.

- Quanto tempo precisara? Melhor te considero ha 45 dias para me trazer respostas concretas e a morte de outros demônios.

Assenti e logo me despedi dos outros caçadores, já alegando trabalho para fazer em Guairá, mas antes uma mulher de seus longos cabelos platinados e olhos acinzentados, de pele dourada veio em minha direção.

- Ora, ora olha a quem esta aqui?

- Sky é um prazer revê-la. –disse tentando não demonstrar muito entusiasmo.

Nós já tínhamos ficado diversas vezes no passado. Um era o passatempo do outro, mas não mais. Queria logo meu voo, depois ter minha moto de volta e ir correndo na direção da Cinderela. Em toda essa viajem ela estava em minha cabeça me deixando agoniado por não estar lá ao seu lado, sem poder protegê-la. Não deveria pensar assim porque ela estaria em segurança o Nathan não iria deixar nada acontecer.

- Eu tenho que ir Sky, tenho que resolver alguns problemas.

- É uma pena, espero que da próxima vez possa ficar um pouco mais e desfrutar um pouco da paisagem. – disse não falando realmente da paisagem da cidade, mas dela.

Ela era muito bonita e tinha um belíssimo corpo que antes eu poderia achar ser tudo que importava, mas não era. Seus braços estavam ao redor do meu pescoço e seu rosto inclinado para me beijar. Tirei a de perto de mim e disse:

- Não vai rolar Sky. – seu rosto ficou indignado com a rejeição e antes de se virar e ir embora disse:

- Você não era assim Alaric, já foi muito mais divertido.

Não liguei para o que ela pensava e fui embora dali.

✼✼✼✼✼

Eram 7 horas da manhã quando cansei de ficar acordada e me levantei. Não conseguira dormir muito bem nesses 3 dias em que o Alaric estava fora. Não era porque não tinha confiança nele, que por incrível que parece ele se tornou uma das pessoas que eu mais confio, mas era tão estranho não tê-lo na cidade. Não ouvir o seu bom dia, treinar com ele ou só mesmo ver seu rosto e me irritar só de olha-lo com um sorriso aquele sorriso descarado só dele. Até comprara uma garrafa de Whisky Jack Daniel's para presenteá-lo pelos 24 anos na semana passada, já que foi tão turbulento aquele dia. Hoje eu queria dizer a ele que não tinha culpa pela morte de seus pais que tudo só passara de fatalidades, mas quem eu vou enganar nem a mim mesma consigo tirar a culpa de ter tido o amor do meu pai e o meu irmão não. Sei que essa culpa pode destruir as pessoas e não quero isso para nós, nesses dias consigo enxergar uma talvez amizade florescendo entre nós, sendo que um sempre esta lá quando o outro precisa.

Abraçada pelas SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora