Capítulo 55

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VOLTANDO A SALA VI UM AGLOMERADO DE PESSOAS E ESTRANHEI TANTAS pessoas estarem aqui. Quando me virei seus olhos se arregalarem e não sabiam o que falar. Eu havia morrido me disse a Cinderela e não era nada normal uma pessoa voltar à vida.

- Bom lamento informa-los, mas não é dessa vez que iram se livrar de mim. – em seus olhos via o espanto de cada um deles e um caçador deu um passo à frente dizendo:

- Como é possível? Você estava morto e nunca aconteceu de alguém voltar à vida.

- Simples, tenho ao meu lado um anjo. – muitos rostos estavam incrédulos e outros mais confusos do que antes. – A Cinderela, ou melhor, Haley é um anjo e me trouxe de volta.

- Aquela garota que entrou em seus quarto é um anjo? – perguntou um homem com sua idade já chegando.

Assenti como resposta e o vi rezando ou algo do tipo gesticulando os braços em direção ao céu.

- Isso também é impossível. – disse o mesmo caçador. – Anjos não podem viver com seus poderes na Terra.

- Então como explica que estou vivo agora e o que a Cinderela seria se não um anjo? – ele ficou em silencio. – Bom isso encerra o assunto.

- Nada disso. – disse agora um homem que reconheci sendo o braço direito de Alexander, sendo assim ele estaria vindo para cá agora mesmo. – A garota tem muito que explicar e você também Alaric, esconde-la de nós foi um grave erro e Kosvak não ira gostar nada disso.

- Eu me acerto depois com Alexander, mas a Cinderela é que decidi se quer ou não falar com vocês e claro se for civilizado com ela.

- Nós não iremos trata-la com violência Alaric.

- Realmente tenho minhas duvidas. Sei como são vocês, ou melhor, nós, que iremos fazer tudo que for necessário para termos o que queremos e justamente por isso não entregue de bandeja a Cinderela para ser torturada por vocês a fim de descobrirem o que escondia. Sendo que ela não tinha a mínima ideia ate agora do que era, contudo vocês iria pensar que estava mentindo. Porque eu também pensei nisso durante um bom tempo ate realmente enxergar que ela dizia a verdade. Só que vocês teriam essa paciência que tive? Ou na primeira oportunidade iriam feri-la para terem o que querem, não é?

Ele e todos na sala ficaram calados ate que Rose acabou com aquele silencio perturbador:

- Acho que devemos deixa-la descansar e depois como o meu filho disse se ela quiser conversara com vocês.

Com isso alguns múrmuros voltaram a surgir e não aguentando mais vendo aquele povo me encarado sai da casa. Respirei fundo quando estava lá fora e ouvi uma voz:

- Ora, ora quem diria que aquele garoto que eu conheci era tão difícil de matar. Ou melhor, de permanecer morto. – disse Trent vindo com os braços abertos para me abraçar.

- Larga de ser gay Trent.

- É bom saber que vou continuar tendo você para infernizar a minha vida.

- Não é o contrario não?

Ele sorriu e eu também. Nunca havia pensando que quando estivesse morto se sentiria falta de alguém e muito menos que pessoas ficariam de luto por mim.

- Como isso aconteceu? Sei que tem a mão da Haley, mas como?

- Não sei muito bem também. Quando acordei e a vi ali com lágrimas nos olhos eu só pensara o porquê dela estar assim já que nem me lembrava de ter morrido. Só me lembrava de tê-la visto em um sonho e dessa vez a vi com belas asas enquanto voava sobre mim, depois quando desceu ate onde eu estava disse que ela tinha esquecido o que era e que eu precisava fazê-la lembrar. Agora é a minha vez de perguntar, como eu morri?

Abraçada pelas SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora