- BOM DIA CINDERELA! – DISSE GRITANDO ENQUANTO ENTRAVA NO MEU QUARTO.
Isso só podia ser um pesadelo. Melhor nem brincar com isso, já estava difícil ter que lidar com o Alaric da vida real com o do sonho junto aí as coisas estariam perdidas. Olhando para a hora no meu celular eram 4:00 horas da manhã.
- Mas que porra é essa Alaric. SÃO 4 DA MANHÃ! Me deixa dormir. – disse cobrindo o meu rosto com o edredom, mas em vão já que ele o retirou e me amaldiçoei por ter provocado para ter feito isso. Estava com uma camisola branca e sem sutiã. Com os braços tentava me cobrir enquanto tinha que ver ele com aquele sorriso debochado dele, que eu tanto odiava.
- Temos que começar cedo, assim teremos mais tempo e o dia ira ser mais longo.
- É cedo demais, eu acabei de cair no sono e vem você todo bem humorado em plena 4 da manhã. Realmente você não é humano.
- Nem você. Talvez tenha algum poder com relação ao sono já que é o que você mais tem.
Joguei meu travesseiro nele, mas com os seus reflexos estúpidos conseguiu desviar.
- Você podia pelo menos me dar espaço para poder me trocar.
- Não precisa ter cerimonio já te vi sem roupa antes não se lembra? – isso me fez lembrar da noite em que fiquei bêbado e quando eu estava quase pulando em sua garganta para arrancar o que tinha acontecido naquele dia ele complementa. – Não sem roupa nenhuma, nenhuma. Mas já te vi só com roupa intima. Duas vezes.
O dia da tempestade e na cama do Nathan. Não gostava de lembrar-se deles. Então para não ter mais momentos desconfortáveis fui empurrando ele ate a porta, mas com esse tipo de movimento percebeu que não estava usando sutiã e olhava descaradamente para meus seios. Bati a porta na cara dele e me encostei na porta, respirei fundo e fui me trocar.
✼✼✼✼✼
Depois de meia hora ela finalmente abriu a porta. Mas não consegui não conter o riso ao vê-la.
- Ah não! Vou começar a trabalhar em algum circo já que sou uma ótima palhaça, te fazendo rir da minha cara sem eu saber a piada. Por que esta rindo de mim?
- Sua roupa. – ela olhou para si mesma. Estava com uma calça de legging azul escuro e uma blusa cinza, seu corpo estava todo em evidencia com essa roupa, o que agora eu reparei poderia ser um problema para mim. Seus longos cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. Carregava consigo uma bolsa, onde vi já uma garrafa de água.
- Qual é o problema? É uma roupa normal.
- Para academia Princesa.
- Nós não iremos lutar? Então essa roupa não vai atrapalhar os movimentos do meu corpo como outras poderiam.
- Bom o seu raciocínio. Vamos imaginar que nós estejamos andando por aí e de repente aparece um demônio, mas você esta só com um jeans que pode te atrapalhar de lutar, assim você vem correndo para casa para se trocar para poder lutar com o demônio depois de. – olhei para meu relógio. – meia hora que você gastou só para se arrumar.
- HÁ HÁ. Que engraçado você é. Não faria isso, é idiota. E eu gastei meia hora porque precisa de um banho para me despertar já que você me tirou da cama.
- Chega de papo e vamos treinar. Já perdemos tempo demais.
A levei para a cobertura da academia. Lá ninguém iria ficar vendo o que estávamos fazendo e podíamos conversar sem ter medo de alguém escutar.
- Então cadê a minha arma?
- Calma aí Cinderela. Não tão rápido. Primeiro você vai aprender a se defender e a atacar.
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Abraçada pelas Sombras
ParanormalHaley é uma garota que agora com seus 18 anos quer rever o pai, que não o vê há 9 longos anos que fizeram a pequena criança emadurecesse cedo demais. Muitas coisas foram escondidas dela e pouco a pouca cai descobrindo que um mundo que pensara nunca...