Capítulo 27

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- PARE DE ANDAR PARA LÁ E PRA CÁ. JÁ ESTA ME DEIXANDO TONTA NATHAN.

- Me desculpe Ju, mas como eu posso ficar aqui se ela esta lá morrendo de raiva de mim. Tenho que ir falar com ela. – disse indo em direção a porta quando o corpo da Juliette me impediu.

- Não, você não vai. Ambas estão com um monte de coisa na cabeça e só vai piorar as coisas ir lá. Deixar a poeira abaixar e aí sim você vai.

- Quando isso vai acontecer?

- Deixa alguns dias passar Nathan e para de ser impaciente e agir como um grosso. Estou aqui para te ajudar.

- Desculpe e desculpe só não consigo saber como reagir com tudo isso. O Alaric deixou que ela descobrisse tudo de proposito não é possível.

- Não é culpe dele. Aqui estão vocês de novo brigando por causa de uma garota que não vale a pena.

- Juliette chega de falar nela assim. Eu pedi para que vocês se engolissem poxa.

- Eu estou fazendo isso, mas é difícil quando eu vejo o meu grande melhor amigo ficando tão obcecado por alguém que você sabe que não lhe dará um futuro. Um dia esse conto de fadas de vocês ia desmoronar.

- Você esta do lado dele não é?

- NÃO! Não estou do lado de ninguém só não quero que você sofra com isso, eu amo você Nathan e não conseguiria suportar ver alguém te machucar como me machucaram.

Seus olhos estavam um pouco marejados e a abracei beijando seus cabelos.

- Posso te pedir desculpa mais umas mil vezes e você continuar do meu lado porque eu realmente não saberia o que fazer se não fosse por você Ju.

- Eu sei que você não vive sem mim Nathan. – disse já abrindo um sorriso e mandando as lagrimas para dentro. – E que eu sou a melhor coisa que aconteceu na sua vida.

- E eu não vou negar, porque é a verdade.

Eu iria esperar alguns dias se passar e conversar com ela. Dizer que eu a amo sem ou com esse ser que existe dentro dela e que estaria sempre ao seu lado a protegendo.

✼✼✼✼✼

Passei alguns dias com a Brenda e depois com a chegada da Maggie fizemos uns três dias seguidos de festa do pijama. Estava feliz por ter elas serem algo fixo em minha vida, sem envolvimento de demônios e caçadores, precisava respirar um pouco antes de pensar em como resolveria as coisas. Algo que a cada dia eu sabia era que não odiava ao Alaric, estava de tão cabeça quente que falei sem pensar.

Voltei para casa e verifiquei que meu pai não estava de volta. A Cristina veio a meu encontro me abraçando dizendo:

- Eu sinto muito Haley por você saber dessa maneira.

- Ah não Cris, você também sabia e me escondeu.

- Eu precisava, seu pai te protegeu todos esses anos contra todo esse mundo e eu o apoiei nisso.

- Mas você só criticou meu namoro com o Nathan, não me empediu de namora-lo e... – lembrando-se de uma de suas conversas. – Você queria que eu estivesse com o Alaric e eles são caçadores

- Não queria, ainda quero, mas isso não vem ao caso, porque assim você estaria protegida aqui. Seu pai não podia te mandar ir embora, você iria odiá-lo e isso só piorava as coisas, então ele viu uma solução com você se aproximando dos caçadores estaria protegida.

- Os demônios estão vindo para cá por minha causa, mas porque só agora?

- Porque não sabiam quem era a real escolhida ainda. Por conta do feitiço que seu pai colocou em você, a ocultando deste mundo das sombras. Só que ele só estaria ligado a você até seus 18 anos onde os feiticeiros te deram o direito de saber o que você é.

- E o que eu sou?

- Eu não sei Haley, seu pai me contou sobre muitas coisas, mas não queria que mais ninguém soubesse o que você é.

- Porque ele faz isso comigo é o meu direito, ele deveria ter me contado quando eu cheguei.

- Ele iria, mas ficou com medo. Você se mostrou incrédula a tantas coisas não conseguindo enxergar a realidade que esta a sua volta que o fez se calar, por achar que você iria embora achando o um louco por acreditar nessas criaturas. Existe tanto coisa Haley para lhe contar, mas seu pai não pode por estar viajando.

- Onde ele está?

- Procurando algo para te ajudar, nós mantemos contato sobre as coisas um do outro e ele sabe agora que você descobriu então talvez volte mais cedo para casa. – ela me entregou um relógio, depois eu reconheci que era do meu pai. Não gostava de pensar no porque ela havia dado, ou melhor, porque o meu pai queria que eu ficasse com ele. Nunca tinha tirado ele antes por ter sido o primeiro presente que minha mãe o deu.

Era tantas coisas para processar mais precisava do meu quarto agora. Precisa colocar a cabeça no travesseiro e pensar. 

Abraçada pelas SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora