- PARE DE ANDAR PARA LÁ E PRA CÁ. JÁ ESTA ME DEIXANDO TONTA NATHAN.
- Me desculpe Ju, mas como eu posso ficar aqui se ela esta lá morrendo de raiva de mim. Tenho que ir falar com ela. – disse indo em direção a porta quando o corpo da Juliette me impediu.
- Não, você não vai. Ambas estão com um monte de coisa na cabeça e só vai piorar as coisas ir lá. Deixar a poeira abaixar e aí sim você vai.
- Quando isso vai acontecer?
- Deixa alguns dias passar Nathan e para de ser impaciente e agir como um grosso. Estou aqui para te ajudar.
- Desculpe e desculpe só não consigo saber como reagir com tudo isso. O Alaric deixou que ela descobrisse tudo de proposito não é possível.
- Não é culpe dele. Aqui estão vocês de novo brigando por causa de uma garota que não vale a pena.
- Juliette chega de falar nela assim. Eu pedi para que vocês se engolissem poxa.
- Eu estou fazendo isso, mas é difícil quando eu vejo o meu grande melhor amigo ficando tão obcecado por alguém que você sabe que não lhe dará um futuro. Um dia esse conto de fadas de vocês ia desmoronar.
- Você esta do lado dele não é?
- NÃO! Não estou do lado de ninguém só não quero que você sofra com isso, eu amo você Nathan e não conseguiria suportar ver alguém te machucar como me machucaram.
Seus olhos estavam um pouco marejados e a abracei beijando seus cabelos.
- Posso te pedir desculpa mais umas mil vezes e você continuar do meu lado porque eu realmente não saberia o que fazer se não fosse por você Ju.
- Eu sei que você não vive sem mim Nathan. – disse já abrindo um sorriso e mandando as lagrimas para dentro. – E que eu sou a melhor coisa que aconteceu na sua vida.
- E eu não vou negar, porque é a verdade.
Eu iria esperar alguns dias se passar e conversar com ela. Dizer que eu a amo sem ou com esse ser que existe dentro dela e que estaria sempre ao seu lado a protegendo.
✼✼✼✼✼
Passei alguns dias com a Brenda e depois com a chegada da Maggie fizemos uns três dias seguidos de festa do pijama. Estava feliz por ter elas serem algo fixo em minha vida, sem envolvimento de demônios e caçadores, precisava respirar um pouco antes de pensar em como resolveria as coisas. Algo que a cada dia eu sabia era que não odiava ao Alaric, estava de tão cabeça quente que falei sem pensar.
Voltei para casa e verifiquei que meu pai não estava de volta. A Cristina veio a meu encontro me abraçando dizendo:
- Eu sinto muito Haley por você saber dessa maneira.
- Ah não Cris, você também sabia e me escondeu.
- Eu precisava, seu pai te protegeu todos esses anos contra todo esse mundo e eu o apoiei nisso.
- Mas você só criticou meu namoro com o Nathan, não me empediu de namora-lo e... – lembrando-se de uma de suas conversas. – Você queria que eu estivesse com o Alaric e eles são caçadores
- Não queria, ainda quero, mas isso não vem ao caso, porque assim você estaria protegida aqui. Seu pai não podia te mandar ir embora, você iria odiá-lo e isso só piorava as coisas, então ele viu uma solução com você se aproximando dos caçadores estaria protegida.
- Os demônios estão vindo para cá por minha causa, mas porque só agora?
- Porque não sabiam quem era a real escolhida ainda. Por conta do feitiço que seu pai colocou em você, a ocultando deste mundo das sombras. Só que ele só estaria ligado a você até seus 18 anos onde os feiticeiros te deram o direito de saber o que você é.
- E o que eu sou?
- Eu não sei Haley, seu pai me contou sobre muitas coisas, mas não queria que mais ninguém soubesse o que você é.
- Porque ele faz isso comigo é o meu direito, ele deveria ter me contado quando eu cheguei.
- Ele iria, mas ficou com medo. Você se mostrou incrédula a tantas coisas não conseguindo enxergar a realidade que esta a sua volta que o fez se calar, por achar que você iria embora achando o um louco por acreditar nessas criaturas. Existe tanto coisa Haley para lhe contar, mas seu pai não pode por estar viajando.
- Onde ele está?
- Procurando algo para te ajudar, nós mantemos contato sobre as coisas um do outro e ele sabe agora que você descobriu então talvez volte mais cedo para casa. – ela me entregou um relógio, depois eu reconheci que era do meu pai. Não gostava de pensar no porque ela havia dado, ou melhor, porque o meu pai queria que eu ficasse com ele. Nunca tinha tirado ele antes por ter sido o primeiro presente que minha mãe o deu.
Era tantas coisas para processar mais precisava do meu quarto agora. Precisa colocar a cabeça no travesseiro e pensar.
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Abraçada pelas Sombras
ParanormalHaley é uma garota que agora com seus 18 anos quer rever o pai, que não o vê há 9 longos anos que fizeram a pequena criança emadurecesse cedo demais. Muitas coisas foram escondidas dela e pouco a pouca cai descobrindo que um mundo que pensara nunca...