Quem foi Alicia Sierra?

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Roi, filhotes de cruz credo❤️
Como vocês, tá? 🌚

Eu sei que o título nos lembra coisas terríveis nação Zurena, mas aqui não é nada traumatizante.

Enfim, sofredoras eternas, digo, Ralicia Stans, mais um capítulo. É eu sei, finalmente. Agora calem a boca e vão ler e comentar suas vadias do meu coração.👁️👄👁️❤️

Boa leitura, filhas de Arturo.❤️

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Alicia P.O.V.

Após deixar a Raquel no quarto, fui dar atenção as crianças. Fiquei um tempo com eles no banheiro enquanto se divertiam juntos na banheira, depois disso os alimentei e fui colocá-los tirar uma soneca da tarde. Saí do quarto da Paulinha, onde o Léo também estava, fechando a porta lentamente para que nenhum barulho os acordassem. Fui até o quarto ver como Raquel estava e ela parecia dormir tranquila, sem alucinações, mas ela estava pálida. Conferi a sua temperatura com as mãos e resolvi a acordar.

-Raquel? Ei!-Chamei-a passando a mão no seu cabelo. Não queria sacudir ela para evitar sustos.

-Hmm.-Se mexeu lentamente e logo abriu os olhos.-Alicia.-Falou num quase sussurro.

-Como está se sentindo?

- Me sinto fraca.

-A febre abaixou quase toda, mas por garantia vou te dar um banho gelado. Vem!-A ajudei levantar e se apoiar em mim enquanto íamos em direção ao banheiro.-Cuidado!-Falei a colocando na banheira, tirando o pequeno chuveiro do encaixe guiando até seu corpo, me ajoelhando do lado de fora enquanto me apoiava na borda em busca de apoio.

-Alicia, está frio demais.-Se encolheu abraçando as suas pernas contra o seu corpo.

-Eu sei, eu sei... Mas é a única coisa que passa na minha cabeça que possa te ajudar, já que em hipótese alguma podemos ir no médico.-Suspirei rapidamente fazendo meus ombros subirem tensos e descerem mais relaxados.- Já sei!- Desliguei o chuveiro e me levantei.

-O que vai fazer?

-Vou entrar aí com você.-Retirei a roupa do meu corpo e prendi o meu cabelo. Segui até a banheira e me sentei atrás dela.-Você tem razão. Está mesmo um gelo.-Me olhou por cima do ombro e deu um sorriso fraco.

-Obrigada.-Sussurrou.

-Posso?-Falei me referindo ao seus cabelos. Ela assentiu e eu o prendi, peguei o chuveiro de volta e voltei a jogar água nas suas costas.

Aos poucos ela foi se acostumando com a temperatura e relaxando, desprendendo as pernas do próprio peito, segurando na borda. Tempos depois, a banheira já estava quase cheia de água gelada e eu desliguei o chuveiro. Ela chegou para trás e jogou o seu corpo em cima do meu. Fiquei paralisada sem reação por alguns segundos, mas logo relaxei e levei as mãos até os seus braços subindo e descendo as pontas dos meus dedos. Ficamos assim em silêncio e apenas instantes depois pude perceber que ela estava dormindo com a cabeça no meu ombro. Me estiquei e pude ver seu rosto calmo e sereno, num sono aparentemente bom e sorri sem mostrar os dentes. Apoiei a minha cabeça na dela e também fechei os olhos.

...

Certo tempo depois, ela se moveu e eu abri os olhos percebendo que ela estava acordada me olhando. Levou a mão direita até o meu rosto e continuou me encarando e isso causou coisas indescritíveis no meu corpo. Após alguns minutos, ela disse que já se sentia melhor e levantamos, nos enxugamos, eu me vesti e ela pôs apenas uma calcinha e uma regata, deitando na cama. Dei-lhe água e ela bebeu sem reclamar pela primeira vez. Mal trocamos palavras o dia todo, apenas olhares e toques e isso era muito estranho, não que eu estivesse reclamando porque não era ruim, muito pelo contrário. Era bom até demais.

RALICIA: Rivais por opção.Onde histórias criam vida. Descubra agora