Evolução.

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Oi meu povo bonito.

Votem, e comentem muito, emocionadinhas!❤️

🦋RESPONDAM !🦋
👉O que querem no último capítulo?👈

Espero que gostem desse capítulo, do estilo que ele está, enfim... E leiam as notas finais.

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Alicia POV.

Agora, após um tempo aqui na Austrália, nos adaptando com o lugar e finalmente fomos esquecidas pelas polícias espanhola e brasileira, então estamos podendo ter uma vida normal. Por exemplo, não precisamos mais de disfarces- ainda que usemos perucas e nomes falsos em lugares diferentes, repletos de pessoas-; a Paulinha está podendo ter alguns amigos, e indo para a escola e para a sua aula de ginástica- gastando toda a energia que ela tem de sobra- tranquilamente.

E por ironia do destino conhecemos um casal composto por uma Macarena e uma Zulema, que são mães da Lana, melhor amiga da Paula, e da Fátima, única amiguinha do Léo. As investigamos antes de nos aproximarmos e descobrimos que também estão sendo procuradas na Espanha; resolvemos nos apoiar umas nas outras e manter um ciclo de convivência só nosso, porque as crianças precisavam disso e só assim estaríamos seguras. No fim, nos tornamos uma família.

Pelo visto, a Austrália é uma terra repleta de pessoas interessantes, com boas história para contar, ou para manter em segredo.

Muitas coisas mudaram nos últimos meses, nos últimos quase dois anos, e uma delas é o Léo que está crescendo e muito rápido. Cada dia que passa é um salto de aprendizagem, uma nova descoberta; uma palavra diferente que ele aprende e pronuncia de um jeito único; e até pequenos passos. Sim, ele já está andando. E sim, aconteceu muito rápido. 

~Flashback on~

Hoje seria um dia diferente. Raquel e eu conversamos sobre a Paula ter sido muito compreensiva nos últimos tempos desde a primeira vez que nos falamos no telefone; quando chegou em um lugar novo, me encontrando com uma criança que de repente se tornou seu irmão- e que "ocupou" o colo da sua mãe-, a morte da Mariví, a até então falta de amigos, etc. Ela estava sendo muito madura para a sua idade e merecia algo especial como um dia só dela de ser "filha única".

-Filha?!-Raquel a chamou, batendo suavemente na porta do seu quarto.

-Um minuto.-Abriu a porta em seguida, e nós entramos.-Eu já vou arrumar o quarto, e já vou descer. Nem precisam dizer nada.-Se jogou na cama.-Precisam de ajuda com o Leozinho?-Eu e Raquel nos olhamos com um pequeno sorriso lateral no rosto.-O que foi?

-Vem cá!-Ela se ajoelhou na cama e a Raquel se aproximou, pegando-a no colo.-A gente quer conversar com você.-Deu um beijo no seu rosto.

-Me põe de volta na cama, mamãe.-Raquel fez o que ela pediu.-O que querem falar comigo? A diretora, por acaso… ligou para vocês?-Perguntou desconfiada e eu semicerrei os olhos a encarando.

-Não. Por que ela ligaria?-Ela desviou o olhar e mexeu nas pontas do cabelo.-O que você aprontou, Paula?-Perguntei.

-N-nada.

-Paula!

-Tá legal. É que a insuportável da professora de artes encontrou uma rã na sala de aula e pediu para que eu e a Lana nos livrassemos, pois aparentemente somos as únicas corajosas.-Me olhou.

-Mas vocês não se livraram dela, não foi?-Perguntei amistosa, imaginando o que elas teriam feito.

-Não. A bolsa dela estava dando sopa…

RALICIA: Rivais por opção.Onde histórias criam vida. Descubra agora