RALICIA: Rivais por opção.

O encontro.

Mais um para vocês, elfinhas.
Tô bem boazinha hoje. 😎
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Autora P.O.V.

O dia mal se iniciava e Raquel já estava de pé se reunindo com toda a quadrilha para contar que o professor voltaria e ela precisaria sair. Sem muitos detalhes.

Em seguida chamou Tóquio para conversar em particular.

-Precisa de algo?

-Não. Na verdade sim.

-O que omitiu para o resto do pessoal. Que aparentemente precisa me contar?

-Algo importante, mas que por enquanto eu quero mesmo que apenas você saiba.

-Fala logo então. Está me deixando nervosa.

-Quero que escute o que irei te dizer, perfeitamente bem.

-Pode falar!

Raquel contou tudo que precisava sobre como finalizar o roubo com uma porcentagem maior de segurança.

-Quero que me prometa uma coisa!-Tóquio a olhava desconfiada.-Se algo der muito errado hoje, você assumirá tudo isso aqui e fará tudo do jeito que falei. Ou caso os planos acabem mudando, dará um jeito de concluir, com uma certa segurança para vocês.

-Prometo. Mas o que pode dar errado?

...

Alicia P.O.V.

-Acho que alguém finalmente se decidiu.- falava me referindo ao telefone tocando.

-Bom dia, Raquel! E aí, me traz alguma novidade?

-Na verdade, sim. Eu aceito o acordo.

- Ótimo! O plano é o seguinte:- dei todas as coordenadas de onde nos encontraríamos, e combinamos o horário.

-Entendi. Mas... como vou saber que irá mesmo soltá-lo?

-Me diz, pra quê eu iria querer um traste imprestável desse? Não me serve de nada!

-Ok. Posso falar com ele?

-Quando estiver aqui? Pode! Agora preciso ir. Tenho que resolver algumas coisas por aqui e me arrumar para o nosso encontro essa noite. Se cuida, Murillo.- batendo o telefone educadamente em sua cara.

-Era a Raquel?

-Não. Era o papa. Claro que era a Raquel, imbecil!

-Que horas irão se encontrar?

-A noite. É menos complicado para ela fugir.

-Entendi...

-Você está me parecendo bastante tranquilo. Feliz porque terá sua liberdade de volta?

-Sim. É isso. É exatamente isso.

Ele acha mesmo que me engana? Ele está aprontando algo. Olha a tranquilidade estampada na cara de idiota desse filho da puta.
Ficarei o dia todo de olho nele. E se me aprontar alguma, eu juro, juro, que não hesitarei em apertar o gatilho.

Autora P.O.V.

A noite já estava caindo, e a Alicia já estava preparada para a sua saída.

-Assim que ela estiver aqui, te levarei até um local onde é te soltarei. De lá irá se virar sozinho.

-Ok.

-Não me apronte nenhuma se ainda quiser viver. Não saía daí, não se mexa, nem ao menos respire, enquanto eu não retornar. Estamos entendidos?

-Sim, senhora.

-Ótimo!

E então trancou todo o galpão, e seguiu para onde foi combinado de se encontrarem.
Chegando na frente da pequena capela, a Raquel não estava. O que já a preocupou.

...

Uma hora após o combinado, um carro com características compatíveis com o que ela havia contratado se aproximou.

-Finalmente! Achei que me deixaria esperando no altar.

-Foi o trânsito, Senhorita Zulema Zahir.

-Pelo menos chegaram. Aqui está sua parte.-dando certa quantia em dinheiro.- Agora tira essa placa falsa e some! E caso fale para alguém sobre o que acabou de acontecer, eu ficarei sabendo, e você pode ir dando adeus à sua vida.- falava para o motorista, que logo seguiu suas ordens e desapareceu.

-Que foi? Por que está me encarando?

-Zulema Zahir?

-Sim. Meu nome falso. Vai me dizer que deu o seu verdadeiro nome para aquele homem?

-Eu não sou burra, Alicia! Só achei o nome diferente.

-Eu não teria tanta certeza. Mas me diz, qual é o seu nome falso?

-Macarena.-falou Raquel fazendo a Alicia rir.-Que foi?

-Isso nem é nome. Isso é uma música.- a ruiva ria, fazendo alguma dancinha como provocação. -E ainda tem a audácia de achar o meu nome falso esquisito.

-Cala a boca!- Raquel falava ria também.

-Vamos?- a Lisboa assentiu. E elas foram conversando e caminhando até o local.

Quando chegaram lá, a ruiva abriu a porta, achando estranho não ter barulho nem mesmo de respiração, num lugar tão silencioso que era capaz de ouvir até mesmo um alfinete caindo no chão.
Então sacou sua arma, apontando para todos os lados, até chegar no botão e acender a luz.

-Alicia, o que está acontecen...-Raquel para de falar quando vê Sérgio tentando enforcá-la.

-Sua desgraçada!- ele dizia enquanto apertava seu braço com força no pescoço dela, que já estava fraca e fazendo alguns barulhos esquisitos.

-Sergio, larga ela. Olha para mim. Se acalma. Não está vendo que está machucando ela?-ele mal dava atenção a sua namorada.- Ela está grávida. Para com isso! Olha para mim, por favor, olha para mim.- ele então a olhou e levemente soltou Alicia.- Isso, isso.- ela tentava acalmar a situação.

Quando estava prestes a soltá-la quase que por completo, algo aconteceu e pôde-se ouvir um disparo de uma arma e um grito.

-NÃO!

...

Quem amou o meu retorno pela terceira vez em algumas horas?