O plano e a descoberta.

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Oi meu povo bonito.
Voltei.

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Alicia P.O.V.

Após o desgraçado cuspir aquelas palavras em forma de provocação, resolvi dar uma coronhada nele. Foi o que o fez desmaiar. Só assim para calar a boca desse traste...

Depois dele já apagado, fiz muito esforço para colocá-lo preso. Ou melhor, acorrentado em uma cadeira, já que me exigia muito esforço ter que segurá-lo em pé até acordar.

Aliás, já dei muito de mim colocando ele aí. Estou cansada! Minha coluna dói, meus pés parecem pães de tão inchados, e... Hum, uma cama. Acho que vou... Não, não vou. Irei esperar ele despertar. E já que pode demorar, eu faço isso por ele.

Peguei um balde de água e joguei na cara do mesmo que acordou assustado e se afogando.

-Que porra é essa?- ele dizia recuperando o ar enquanto percebia a corrente presa em seu corpo.

-Que foi? Não gostou do tratamento cinco estrelas? Assim fico magoada. Mas vou ajudar a melhorar.- falei, cuspindo seguida na cara dele.- Seu merda!

Ele tentava ficar tranquilo. Mas claro, era fingimento, já que, dava para ver a fúria em seus olhos.

-Seguinte, você vai fazer o que eu mandar. Combinado?- falava brincando com a arma em minha mão.-Eu disse: COMBINADO?- Ele assentiu.- está sendo bom fazer negócios com você.

-E o que você quer de mim, Vadia?

-Agente Sierra para você, professorzinho.-chegando bem perto do seu rosto.-É assim?

-Assim o quê?

-Que gosta de ser chamado. É assim que você se sente inteligente?- falei sarcasticamente e ele nada me respondeu.- Acho que não quer papo agora. Quer que eu volte outra hora? Precisa dormir mais um pouquinho?-disse rindo.

-Vagabunda!

-Olha aqui,- Disse colocando a pistola em seu queixo, ficando cara a cara.- Você depende de mim para comer, para fazer a porra das suas necessidades... Para viver. Então, acho que sua melhor opção é ficar quieto e fazer o que eu mandar.- empurrei seu rosto e fiquei passeando pelo local, andando de um lado para o outro.- Você vai agir normalmente. Irá continuar conversando com seu grupo de vagabundos, mas fará e dirá o que eu quiser. Estamos entendidos?- Ele assentiu.- Então, o que estava planejando para hoje? Uma festa de comemoração após a fuga perfeita da Murillo?

-Não.

-Que pena, queria tanto participar.- respirei fundo.- Então me fala o que estão pensando em fazer.

-Produzir mais e mais ouro, apenas. Quanto mais ouro melhor.

-Não tenta passar a perna em mim não. Eu não sou a tonta da Raqu...- sou interrompida.

-NÃO FALA ASSIM DEL...- O impeço de continuar.

-CALA A BOCA, CALA ESSA SUA BOCA! EU ESTOU NO CONTROLE AQUI. O QUE MAIS QUER PARA PERCEBER ISSO? UMA ARMA APONTADA NA SUA CABEÇA, HUM?- aponto o objeto para ele que já tremia de medo.- AGORA ME FALA O CARALHO DO PLANO!

-Ok, Ok. Eu falo! Estamos planejando sair aos poucos, dois por vez. Levando quantias consideráveis de todo o ouro já separado em malas e mochilas, enquanto os reféns produzem mais e mais.

-Viu só? Não foi tão difícil. Não custava nada falar antes, Serginho.

-Agora o que vai fazer?

-Eu? Vou só tornar o seu plano, meu plano.- Vi a cara que estava fazendo e o imbecil parecia não entender o que eu queria dizer.- Só segue o roteiro. Você vai ligar para a Raquel, e vai dizer que os planos mudaram. Dirá que a polícia chegou no limite  e precisará agilizar as coisas fugindo todos do país o mais rápido possível. Ah! E também que a fuga terá que ser urgentemente feita de uma nova forma.

RALICIA: Rivais por opção.Onde histórias criam vida. Descubra agora