"Eu não consigo me afastar dela."

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Oi boiolinhas, turubom?

Votem e comentem💅

Boa leitura!

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Raquel P.O.V.

Eu estava numa rua qualquer e só conseguia pensar no que havia acabado de acontecer.

Tá, eu sei que ela me entregaria. Mas isso foi antes. A nossa convivência tinha mudado, estávamos criando uma criança juntas, até transamos... Antes, eu não sabia o que isso significava para ela, mas agora já deixou bem claro. E se ela vai ser uma filha da puta, eu serei em dobro.
Por mais que eu odeie isso , eu precisava me afastar. Estava a cada dia mais me apegando a ela, e ela cada dia mais me empurrando para o fundo da gaveta.
Está na cara que criamos expectativas bem diferentes no que tínhamos, seja lá o que fosse. Estava na hora de cortar quaisquer laços existentes.

Ao passar em uma das ruas eu avistei um bar, o mesmo bar que já havia pisado com ela. Resolvi entrar e por sorte tinha apenas cinco pessoas. Talvez fosse o horário...

-O que irá querer?- perguntava uma balconista, muito bonita por sinal.

-Tequila!

-Aqui está!- peguei da sua mão e virei o copo.- Você está bem?

-Hurum. Só problemas na família... Sabe como é. Vim espairecer um pouco.

-Entendi.-me olhava profundamente.- Um minuto.- foi atender outro cliente qualquer e voltou.

-Que horas fecha? Que horas seu expediente acaba?

-Isso aqui é um bar vinte quatro horas, não fecha nunca. Mas,- mascava um chiclete.-meu expediente acaba daqui a alguns minutos. Por quê?

-Só queria saber mesmo... Aqui vende garrafa ao invés de apenas doses?

-Sim...

-Eu vou querer uma.

-Ok.-me entregou e eu paguei.- Vai beber tudo isso sozinha?

-Vou. Ao menos que queira beber comigo.- sorri e ela retribuiu.-Bem... Preciso ir ao banheiro. Pode me mostrar aonde fica?-cuspiu o chiclete na lixeira, deu a volta no balcão e se aproximou.

-Claro!- ela então me seguiu. Chegando lá fechei a porta, prendi contra a parede e começamos a nos agarrar. Nos beijamos loucamente. Eu conseguia sentir o gosto do seu batom, misturado com a menta do chiclete que ela havia mascado há poucos instantes atrás.

Abriu minha blusa e começou a descer os beijos pelo meu pescoço, eu arfava, tentando me controlar para não gemer. De repente ela parou me deixando frustrada, mas comecei a passar a mão por todo o seu corpo, "invertendo os papéis".

-Meu chefe!

-O que tem ele?- perguntava tentando desabotoar a sua calça.

-Ele vai notar minha ausência.- parei o que estava fazendo.- terminamos isso depois.- se aproximou.- Tudo bem?- sorri descaradamente.

-hurum.-mordisquei seu lábio inferior.

-Ótimo! Agora limpa o batom. Acabei te melando toda.- sorriu e pegou um papel toalha para tentar limpar.

-Deixa isso.- tirei sua mão do meu rosto delicadamente.- Porque você não volta lá e termina seu trabalho?-Arrumei a minha roupa.-Vou está te esperando no carro lá fora.

-Tudo bem!

-Tenta não demorar-pisquei e saí.

...

RALICIA: Rivais por opção.Onde histórias criam vida. Descubra agora