RALICIA: Rivais por opção.

Mãe solo.

OI LIMDAS.DA.VÓ😘😍🤩
Como vocês estão?
Voltei com mais um capitulo, o mais dramático do mundo, parece que foi escrito por Macarena Luana Fernandes de Safira Ferreiro, mas foi tudo a pedido da moodzurena que deu lindas ideias.
Comentem suas putinhas.

Tenha uma boa tarde, bençãos.

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Alicia POV

Estava do lado de fora da casa, observando o céu estrelado, enquanto ouvia algumas músicas tocando no telefone ao meu lado e fumava. Que a Raquel não saiba disso e, falando nela, ainda estou surpresa com o ponto em que chegamos. Eu jamais me imaginei nesse cenário e com ela, mas agora estou nele, e o mais louco de tudo é que eu me sinto bem aqui ao seu lado, bem e feliz. Bom, nem tudo é um conto de fadas e houve bastante sacrifício, sinto falta de ter um emprego, ainda que não precise financeiramente, sinto falta da emoção que meu trabalho proporcionava, sinto falta de ter o que fazer além de ser mãe em tempo integral mesmo gostando, por incrível que pareça, da vida que estou levando. A verdade é que tudo parece ser mais suportável porque sei que a tenho, que está comigo e que não vai a lugar algum.

A música de repente mudou e eu encarei o celular, pois parecia muita coincidência tocar a minha música preferida naquele exato momento. Apoiei meu corpo em meus braços, inclinando-me para trás, movendo minha cabeça com os olhos fechados e um com um sorriso no rosto. Levei a mão até a boca, retirando o cigarro e o atirando para longe, ajeitando minhas roupas, pegando um chiclete para substituir o cigarro, voltando a curtir a música, agora, observando a lua.

Raquel POV

Estava com o Léo tentando colocá-lo para dormir e acabei pegando no sono junto. Acordei notando a tv a minha frente mostrando a baboseira qualquer que não prendeu a minha atenção, enquanto eu pensava em outra coisa, mais especificamente em uma pessoa: a Alicia, que aliás, ainda não estava na cama.

Apesar da minha atitude inesperada de alguns dias atrás, até por mim mesma, as coisas haviam dado certo, dessa vez Alicia não me rejeitou, tirou um tempo para ela e voltou como se nada tivesse acontecido, ela simplesmente aceitou e isso é a prova de que mudou muito. Ela está se tornando uma alguém que eu nunca esperei vindo dela e ainda assim consegue ter a sua essência e seu jeito Sierra de ser. Sinto que a cada mudança me apaixono mais. Eu me apaixono por ela todos os dias.

Percebi o meu sorriso bobo e a sensação de borboletas no estômago, acompanhada de uma leve taquicardia e queimação gostosa no peito, o que me fez abrir um sorriso mais largo e me levantar com cuidado para não acordar o Léo, desligando a tv, seguindo para o banheiro. Ao sair do cômodo, vi o horário no celular e estranhei a ausência de Alicia alí e a procurei no quarto da Paula, onde também não estava. Não estava em cômodo nenhum, então, preocupada, resolvi ver se estava do lado externo e abri a porta.

Finalmente a encontrei. Ela estava dançando uma música familiar com  belo sorriso no rosto que parecia significar liberdade, leveza e felicidade. Era contagiante e me fez sorrir também, apoiando a cabeça no batente da porta, com os braços cruzados por conta do frio.  Aquela cena me surpreendeu muito pela forma que ela estava leve, pois ultimamente ela estava muito estressada e fechada em relação a algumas coisas que não tenho conhecimento total, mas que sei que estão a incomodando.

-Raquel.-Me notou.-Achei que estivesse dormindo.

Ela parou de dançar e se aproximou parando na minha frente.

-O que faz aqui?-Perguntei rindo.-Está frio. Enlouqueceu?

Dei-lhe um selinho e ela logo roubou-me um beijo, desfez o meu cruzar de braços, pegou em minha mão, me girou lentamente e me puxou delicadamente para dançar com ela, colando nossos corpos. Enterrei a cabeça no seu pescoço sentindo a forte palpitaçao em meu peito  e pude sentir o seu cheiro, cheiro no qual eu sou tão viciada, acompanhado a um conhecido e preocupante: Cigarro. Franzi a testa e por alguns instantes pensei em contestá-la, mas não era a melhor hora, senti que não deveria estragar esse nosso momento raro. Levantei a cabeça e nos fitamos, colando nossas testas em seguida.