Capítulo 8 - Ao luar

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Ilha onde são realizadas as aulas práticas, 16h20...

– Erza... Explica-me outra vez. Porque é que temos que ir a pé? – Lamentou o Natsu, arrastado a voz e o seu próprio corpo.

– Eu sei que se fossemos a voar chegaríamos ao local mais depressa, mas iríamos ficar sem energia mágica e consequentemente não iríamos conseguir derrotar o monstro protector do anel. – A Erza explicou pela milionésima vez.

– Pois... – O Natsu lamentou.

– Certo. Agora... –A Erza fez aparecer o gráfico das ajudas e selecionou a esfera azul, correspondente à ajuda com materiais mágicos. Ela já tinha uma ideia de quem a iria atender.

– Fala a Bisca! Com quem estou a falar? – Perguntou a rapariga de cabelos verde claros.

– Olá, Bisca. É a Erza do grupo um. Queria pedir um mapa de toda a ilha que mostre a localização de todos os grupos. – Pediu a Titânia.

– Claro, vai já a caminho! E então, como estão a correr as coisas por aí? – A Bisca perguntou enquando teletransportava o mapa.

– Estão a correr bem. Já sabemos onde está o anel. – Respondeu a Erza, orgulhosa.

– Pois, já ouvi dizer. O Warron contou-me ao bocado quando estava a tentar entreter a Asuka. – Disse a Bisca.

– Pois, ela aí sozinha sem fazer nada fica entediada. E o Romeo já não é propriamente uma criança, para poder brincar com ela... – Refletiu a Erza.

– Bem... Obrigada pelo mapa, Bisca. – Agradeceu a Titânia, para finalizar a conversa.

– De nada, e boa sorte! – Disse carinhosamente a mulher das armas.

Quando a Erza se virou para os colegas, ficou corada e meia surpresa. Estavam quatro pares de olhos colados nela.

– O-O que foi...? – Perguntou a rapariga, já com a cor do seu cabelo nas suas bochechas.

– Tu pediste uma ajuda! – A Lucy disse enquanto deixava o queixo cair até ao chão.

– Oh, claro. Eu disse que não queria gastar as ajudas, mas é que nós precisamos mesmo deste mapa. – Disse a feiticeira, mais descontraída.

– Vá, cheguem aqui. Parece que todos os grupos já se estão a dirigir para as hospedarias. – Concluiu a Rainha das Fadas.

– Nós também devíamos ir andando. – Disse o Natsu enquanto pensava na deliciosa comida que iria haver lá e na cama quente e confortável onde se iria deitar e dormir.

– Nós hoje vamos dormir ao luar. – Disse a Erza, naturalmente.

– C-Como? – Perguntou o Gray, para ter a certeza de que tinha ouvido bem, enquanto que os outros doisfeiticeiros e o gato apuravam o ouvido para também confirmarem.

– Nós hoje vamos dormir ao luar. – A Erza repetiu exatamente a mesma frase.

– M-Mas, Erza! Tu não queres o teu delicioso bolo de morango? – Tentou convencê-la a Lucy, desesperada.

– Querida Lucy... Na vida temos que fazer escolhas difíceis. Não comer bolo de morango para o bem desta equipa é uma delas. – Disse a Erza, com uma cara de tristeza e dor.

– Acho que a veia teatral e dramática da Erza está a revelar-se. – Comentou o Happy.

– Mi, mé, má, mó, mu. – A Erza começou a fazer exercícios de aquecimento vocal ao relembrar uma missão que fizeram à cerca de um ano. A missão consistia em fazer uma peça de teatro.

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