Capítulo 43 - Uma explicação

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Edolas, Guilda...

Lucy

Depois das longas horas de festa, resolvi perguntar à minha sózia porque é que as ilhas de Edolas tinham voltado a flutuar.

– Lucy... – Dirigi-me a ela.

A mesma olhou-me com atenção e respondeu-me.

– O que foi? – Quis saber ela.

– Porque é que as ilhas de Edolas voltaram a flutuar? – Perguntei diretamente.

Ela deu um pequeno sorriso e informou-me.

– Edolas conseguiu arranjar uma forma de voltar a ter magia. – Disse-me.

– A sério? – Disse surpresa, deixando cair o queixo.

– Yah, mas são quantidades muito reduzidas. – A loira disse, cruzando os braços.

– Apenas o suficiente para manter as ilhas a flutuar e para criar algumas armas mágicas, em caso de guerras. Metade dessa magia é armazenada no fundo do castelo real, caso surja algum problema. – Disse-me.

Olhei para o Mistogan, que falava com o seu sózio, e pensei no quão bom rei ele se tinha tornado.

– Isso é ótimo. – O Natsu de Hearthland aproximou-se com o Natsu de Edolas. Estavam os dois com os braços sobre as costas um do outro. Era um pouco esquisito haverem dois Natsus, mas acho que até voltarmos para Hearthland iria habituar-me.

– Bem, mas afinal como é que vocês chegaram aqui? – Perguntou a Lucy medonha, voltando a cruzar os braços. A sua expressão de concentração era igualzinha à minha. Era impressionante...

– Bom, nós estávamos todos a visitar um museu, até que encontramos uma estatuêta com a forma de uma caixa. O Natsu abriu-a e ela começou a brilhar, sugando-nos a todos para aqui. – Exclareci, dando uma expressão zangada ao Natsu de Hearthland, à qual o mesmo respondeu encolhendo os ombros.

– Quando vocês estiveram cá pela primeira vez, é provavel que alguns artefactos das nossas lojas de magia secretas tenham sido sugados com vocês para Hearthland... Às vezes, quando algumas "Animas" sugavam energia mágica traziam materiais mágicos que acabavam por ir parar às nossas lojas de magia. – Informou-me a minha sózia.

– É possível... – Refleti, levando a mão ao queixo.

– O que é que isso interessa? Vamos mas é comer! – Ouvi alguém dizer. Mas quem poderia ser? Nem imagino...

Ambos os Natsus levantaram-se e dirigiram-se a uma mesa cheia de comida. Eu e a Lucy suspiramos ao mesmo tempo, como se vivêssemos o mesmo problema.

– Tu também gostas do...? – Começou ela, corada.

– Sim... – Confessei, corando quase tanto quanto ela.

– É difícil aturá-lo, não é? – Perguntei, pousando os braços na mesa e escondendo a cabeça entre eles.

– É... – Confessou ela, fazendo o mesmo que eu.

Suspirei e fechei os olhos, tendo uma última visão do Natsu. Já eram 18h00 e tínhamos que arranjar forma de voltar para a guilda...

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