Capítulo 17 - Turma um, o grande problema

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Guilda, 08h50...

– Muito bom dia a todos! – Desejou o Reedus, antes de pegar em alguns livros sobre runas e manuscritos.

A Sala de aula do grupo um era preenchida pelos alunos, que se foram sentando. Existiam três filas cada uma com quatro mesas individuais.

No lugar da frente da primeira fila ficou a Lucy, logo atrás ficou a Wendy, seguida pela Charls, tendo a finalizar a primeira fila o Happy. A começar na segunda fila estava a Levy, seguida pelo Natsu e a Juvia logo atrás deste, tendo por último o Romeu. Finalmente, na terceira e última fila estava a Erza no início, tendo o Lily logo atrás e o Gray de seguida, finalizando com o Gajeel.

A aula começou com a interpretação de um manuscrito antigo com desenhos pré-históricos, ao qual poucos prestaram atenção.

O Gajeel ruía o lápis. Estava tudo demasiado calmo para ele.

Foi então que teve a brilhante ideia de atirar uma bola de papel à cabeça do Natsu.

– Quem foi o palerma que me atirou isto?! – O mesmo questionou agressivamente.

– Gihi. – Deixou escapar o Gajeel, o suficiente para se denunciar a ele próprio.

O Salamandra olhou para o Assassino de Dragões Metálico com um olhar duro.

– Meninos! – Exaltou-se o Reedus.

– Por favor, não se descontrolem... Levy, continua o que estavas a dizer. – Pediu o professor.

Uma pequena e grande luta de papeis começou.

Alguns dos alunos fizeram aviões de papel que sobrevoavam a sala de aula. Parecia o espetáculo do ano, mas tudo mudou quando uma bola de papel atingiu a Titânia.

– A Erza foi atingida! – Guinchou o rapaz do cachecol.

A rapariga virou-se lentamente com uma expressão demoníaca. Alguns momentos de pausa sucederam-se, até que a Titânia respondeu ao sucedido.

– Ao ataque! – Gritou a feiticeira, rasgando uma folha do seu caderno. Todos estavam envolvidos na guerra de aviões e bolas de papel menos a Lucy e a Levy.

O Reedus estava, basicamente, a dar uma explicação individual à Levy, e a Lucy rabiscava o caderno.

– Reedus... – Chamou baixo a mesma.

– Sim? – Perguntou o feiticeiro, surpreendido com a palidez do rosto da rapariga.

– Posso ir apanhar um pouco de ar? Não me estou a sentir lá muito bem. – Informou.

– Claro! Queres que a Levy vá contigo? – Quis saber o Reedus.

– Não é preciso, obrigada. – Agradeceu a loirinha.

A mesma caminhou lentamente até à porta da sala e assim que a fechou caminhou até a um banco comprido que estava encostado à parede.

As dores do seu braço direito estavam a atacar em força.

– Lucy! – Ouviu-se uma voz exaltada chamar.

– Natsu? – A mesma disse baixo, sentando-se no tal banco.

– Eu vi-te sair da sala. Então, o que tens? – Quis saber o Salamandra, sentando-se ao lado da colega.

A rapariga sorriu.

– Eu estou bem. Obrigada, Natsu. – Agradeceu, deixando cair a cabeça no ombro do rapaz, que ficou com a cara vermelha.

– Olha... Desculpa lá eu e o Happy termos estado em tua casa sem autorização. – Desculpou-se o feiticeiro.

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