Capítulo 6 - "Leva-me ao céu, Happy!"

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Ilha onde são realizadas as aulas práticas, 11h45...

– Mas as afinal por que é que vocês não estão com a Lisanna e as outras? – Perguntou a Lucy, curiosa.

– Elas começaram a correr do nada e eu e a Charls não as conseguimos acompanhar, por isso perdemo-nos. Depois acabamos por vos encontrar. – Explicou a Wendy.

– Elas pareciam umas tolinhas! – Repreendeu a Charls, furiosa só de relembrar o momento.

– Hmm, estou a ver. – Diz a Lucy, com uma cara safada.

– Bem, porque é que não pedem para usar a telepatia do Warron? Assim podem encontrá-las. – Sugeriu o Happy.

– Mas assim iríamos desperdiçar uma das ajuda desta aula... – Refletiu a Wendy, baixinho.

– Não é desperdício nenhum. Se vocês não reagruparem o mais rápido possível dificilmente chegarão à meta! – Apontou o Natsu.

A Lucy sorri.

– O Natsu tem razão. Elas vão compreender. – A loira concordou.

– Têm razão, meninos. Eu vou pedir uma ajuda! – Informou a Mestre de Dragões Celestial.

A mesma elevou a sua mão ao céu e apareceu um holograma com as várias ajudas.

Existiam quatro pequenas esferas, cada uma com a sua legenda: a esfera verde simbolizava a telepatia do Warron; a vermelha bens alimentares; a azul representava materiais mágicos; e a amarela simbolizava a ajuda de um dos feiticeiros disponíveis para qualquer tipo de serviço.

A Wendy selecionou a esfera verde e ouviu-se a voz do Warron.

– Olá! Com quem estou a falar? – Perguntou este, animadamente.

– Com a Wendy e com a Charls da segunda equipa! – Respondeu a Mestre de Dragões.

– Oh, olá Wendy! Vou passar a explicar como funciona a minha telepatia: o tempo máximo correspondente a uma ajuda é de meia hora. Suponhamos que só pedes uma telepatia de cinco minutos. Ao fim desses cinco minutos, a tua telepatia acaba e fica registado o uso de uma ajuda. – O feiticeiro começou.

– Se pedires uma telepatia de meia hora e não a usares por completo, estabeleces contacto comigo e pedes para suspender o contacto telepático, e o tempo que não usas-te da meia hora fica registado. Assim, quando precisares desse tempo avisas-me, e podes continuar a usá-lo. – Explicou o Warron.

– Oh, estou a ver! – Disse a Wendy, encantada.

– Então vou querer uma telepatia de meia hora. – Completou a mesma.

– Certo... Dá-me só um segundo... – Disse o Warron, estabelecendo contacto com os restantes membros do segundo grupo.

– Juvia, Wendy, Mira Jane, Lisanna e Charls. Estão as cinco a ouvir-me? – Perguntou o feiticeiro.

– És tu, Warron? Wendy e Charls, pediram uma ajuda? – Questionou a mulher chuva.

– Sim, menina Juvia. Achamos que era necessário para nos encontrarmos e decidirmos o que fazer de agora em diante. – Respondeu a menina.

– Fizeste muito bem, Wendy. – Aprovou a Mira, com a sua habitual simpatia.

– Bom, Wendy e Charls. Expliquem às vossas colegas como funciona a telepatia. Vou ter que ir. Boa sorte, meninas! – Informou Warron, para finalizar.

– Menino Natsu, Happy e menina Lucy, já estabeleci contacto com o meu grupo. Obrigada por tudo. – Agradeceu a Wendy, afastando-se dos três e seguindo caminho.

– Adeus, Wendy! – Retorquiu a Lucy, acenando.

Depois de ajudarem a amiga, os dois feiticeiros e o gato azul seguiram caminho.

Após cerca de uma hora a andarem, a Lucy parou repentinamente.

O Natsu apercebeu-se desta ação e ficou preocupado.

– O que se passa, Lucy? – Questionou o mesmo.

– Eu... – Começou a loira.

– Eu... – A feiticeira voltou a tentar dar uma resposta.

– Tu o quê? Estás bem? – Perguntou o rapaz do cabelo cor de rosa, pondo-se em frente à amiga e colocando as mãos nos seus ombros.

– Eu já sei onde está o anel! – Conseguiu dizer a rapariga, corada com o toque do companheiro.

– O quê? Como assim, já sabes? – Gaguejou Natsu

A Lucy fez aparecer o holograma de ajudas e tocou na pequena esfera verde relativa à telepatia do Warron.

– O que estás a fazer, Lucy?! Vais gastar uma ajuda! – Ripostou o feiticeiro do fogo.

– Confia em mim. – Retrucou a loirinha.

– Olá! Com quem estou a falar? – A voz do Warron disse, tal como à pouco com a Wendy.

– Com a Lucy do grupo um. – Respondeu a mesma.

– Olá, Lucy! Então, como está a correr a missão? – Perguntou.

– Na verdade, está a correr bastante bem! Já sei onde está o anel. – Respondeu a feiticeira Celestial.

– A sério? Boa! O vosso grupo está a safar-se bem! – Felicitou o Warron.

– De quanto tempo vai ser a vossa telepatia? Sabes como isto funciona? – Quis confirmar o feiticeiro telepático.

– Sim, sei. Ouvi a explicação que deste à Wendy. Vou querer de meia hora de telepatia. – Informou a rapariga.

Era cada vez mais evidente a preocupação no rosto do Natsu, e o mesmo se aplicava ao Happy.

– Lucy, tens a certeza de que sabes o que estás a fazer? A Erza vai matar-te se estiveres errada. – Informou o gato.

– Eu sei disso, mas confia em mim. – Pediu a loirinha. O Happy limitou-se a assentir com a cabeça em confirmação.

– Gray? Erza? Sou eu, a Lucy. Estão a ouvir-me bem? – Perguntou a mesma, animadamente.

– Lucy? Não acredito! Tu pediste uma ajuda?! – Perguntou a Titânia, a fumegar pelas orelhas e narinas.

O Gray afastou-se imediatamente da rapariga descontrolada.

– Calma, está tudo bem. Eu já sei onde está o anel. – Informou a feiticeira Celestial, calmamente, como se fosse algo sem importância.

– C-Como? – Perguntaram a Erza e o Gray, ao mesmo tempo e com os seus queixos quase a tocar no chão.

Nisto, a Lucy olhou para o Happy.

– Leva-me ao céu, Happy! – A loira pediu-lhe.

– Aye, Sir! – O Happy respondeu animadamente.

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