Capítulo 7 - Finalmente temos respostas

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Ilha onde são realizadas as aulas práticas, 12h20...

– Lucy, qual é a tua ideia? – Perguntou a Erza. Na sua voz via-se bem a sua confusão e desentendimento.

– Erza, Natsu, Gray. Arranjem forma de voar até perto de mim. – Pediu a feiticeira Celestial.

Todos olharam para o céu. Já se via a Lucy bem alta e a subir cada vez mais, com o Happy a levá-la.

O Gray fez uma espécie de disco voador de gelo e subiu até ao céu, onde se encontrou com o Natsu, que por sua vez voava através de fogo que saía dos seus pés.

Leram o pensamento um do outro. Natsu equilibrou-se no disco voador de Gray e com as chamas que saiam dos seus pés fez com que o "aparelho" voasse com maior velocidade.

– Reequipar! – A Erza invocou a sua armadura da Imperatriz do Fogo e rapidamente todos se reuniram no céu.

– Lucy, explica-nos lá o que vai aí dentro. – Disse a Titânia, tocando com o seu dedo indicador na cabeça da amiga.

A rapariga passou a explicar.

– Quando ainda estavamos no barco, pude reparar que do lado direito da ilha haviam cinco pontas que formavam uma linha curva entre elas. Naquela altura achei bastante engraçado esse facto e também vi que umas pontas eram maiores que as outras. – Começou a Lucy a explicar.

– Continua, loirinha. – Pediu Natsu, o que fez a rapariga corar com a parte do "loirinha".

– Eu tinha quase a certeza de que o meu raciocínio estava certo, e quando subi ao céu tive mesmo a certeza. Reparem: cinco pontas, umas maiores que as outras, que formam curvas entre si. O que vos parecem? – Perguntou aos companheiros, enquanto todos olhavam para a ilha, vista de cima, do céu.

– Esparguete? – Tentou Natsu.

– Claro que não, esquesitóide do fogo. – Repreendeu Gray.

– Tu és uma seca, tarado. · Continuou Natsu.

Mais uma das suas discuções parvas acabava de começar, quando a Erza lhes lançou um olhar mais frio que a magia do Gray.

– Talvez cinco peixes? – Exclamou o Happy, completamente babado.

– Talvez minhocas? – Atirou o Gray.

– Claro que não, palermas. – Riu a Lucy.

– As cinco pontas, vistas daqui de cima são... – A Lucy preparava-se para revelar o segredo.

– ... Dedos. – A Rainha das Fadas finalizou a sua frase.

De facto, a ilha formava a forma de uma mão com os seus cinco dedos, vista de cima.

– A Erza já entendeu o meu raciocínio, mas eu explico-vos. – Começou a feiticeira Celestial.

– Toda a ilha vista de cima parece ser normal, mas na realidade, se pensarmos bem, a Deusa apaixonada pelo humano jamais poderia usar o anel do seu amado nos seus dedos. Era óbvio que ela tinha poder mais que suficiente para criar uma ilhar com qualquer tipo de forma. Ou seja, esta ilha tem a forma de uma mão, uma mão onde ela pode usar o anel que o seu amado lhe deu. – Concluiu a Lucy, bastante orgulhosa.

– Acho que já percebi! Lucy, como é que te podias lembrar de uma coisa destas? – Exclamou o Gray, boquiaberto.

– Eu já disse. Quando estávamos a vir para cá eu reparei naquelas cinco pontas. – A feiticeira explicou mais uma vez.

– Eu não entendi nada, mas se vocês já sabem onde está o anel e a Erza não vai matar ninguém, então está tudo bem. – Concluiu o Natsu, o que fez toda a gente rir, incluido a própria "assassina".

– Bem pessoal, e em que dedo se usa uma aliança? – Questionou retoricamente a Lucy.

A Rainha das Fadas abriu a sua mão e esticou os dedos, colocando-a ao nível da posição da mão desenhada pela ilha, indicando através dos seus próprios dedos.

– No anelar! – Disse confiante.

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