Capítulo 46 - Confissão?

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Magnólia, Guilda, 11h00...

Lucy

Já se tinham passado duas semanas desde que voltamos de Edolas.

Entretanto, já tínhamos tido várias aulas teóricas e aulas práticas, e agora estávamos de novo a ter aulas teóricas.

Entre mim e o Natsu? Bem... Tenho tentado evitá-lo ao máximo, mas como já tinha dito, isso é quase impossível...

O Macao entrou na sala com um monte de papéis e pousou-os em cima da mesa.

Seriam os resultados dos relatórios que tivemos de fazer em Argeon?

– Meninos, tenho comigo os vossos relatórios de Argeon. – Disse o Macao, respondendo aos meus pensamentos.

Ele começou a chamar cada grupo e a entregar os respetivos relatórios.

– Lucy e Natsu. – O mesmo chamou-nos.

Aproximei-me com medo. Será que tínhamos tido  "Negativa", ou mesmo um "Fraco"?

Eu dei o meu melhor neste relatório, por isso espero que o meu esforço não tenha sido em vão...

– Parabéns. A vossa nota foi a melhor da turma! – Felicitou o Macao, o que me fez sorrir que nem uma idiota.

– Contudo... – Continuou ele, deixando-me preocupada.

– Só não tiveram nota máxima porque o Natsu se enganou a escrever o nome... – Suspirou ele, com uma cara que não consegui interpretar.

Olhei rapidamente para o Natsu e vi o olhar assustado que ele tinha. Acho que ele já sabia o que iria acontecer...

– Natsu! – Berrei furiosa.

Ele começou a correr pela sala aos berros e eu fui logo atrás dele.

– Podem ir lá fora se precisarem. – Informou-nos o Macao, tentando conter as gargalhadas.

Mal o Natsu ouviu a parte do "lá fora", o mesmo correu ainda mais rápido e saiu da sala como se fosse uma flecha.

Estávamos sensivelmente a meio do corredor, quando o agarrei pela camisola e ele caiu, fazendo-me cair a mim também.

Fiquei sobre as suas costas e levantei-me, pronta para o espancar, mas ele levantou-se e virou-se de costas, começando a correr de novo mas virado para trás.

– Não me apanhas! – Gozou ele, acenando-me.

Ativei o meu modo de velocidade máxima da Lucy e mandei-o rapidamente ao chão, vitoriosa.

– Agora prepara-te! Vou dar cabo de ti! – Gritei-lhe, puxando-lhe as bochechas para os lados.

Ele começou a queixar-se. Acho que estava a puxar demaisiado as suas bochechas, mas continuei.

– Cala-te! – Ordenei, dando-lhe um beliscão no nariz.

– Ah! – Queixou-se ele.

– Desculpa, desculpa, desculpa! – Começou a gritar ele.

Acabei por largar as bochechas dele e acho que a sua cara ficou um pouco desfigurada...

– Bolas, Lucy. Tu és má... – Queixou-se ele enquanto massajava uma das suas bochechas.

– E ainda posso ser pior! – Berrei-lhe, colocando o meu indicador na ponta do nariz dele.

– Para... – Pediu ele com gargalhadas no fim.

– Sorri. – Pedi-lhe.

"O quê? Sorri? Lucy, o que é que te deu?", pensei para mim própria.

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