Capítulo 40 - Saída de grupo

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Argeon, Hotel, 08h45...

Lucy

– Erza, estamos à tua espera... – Disse à mesma, encostando-me à porta do quarto de banho.

– Já vou! – Gritou ela.

O Natsu, o Gray, o Gajeel, o Jellal e o Romeu também já tinham chegado. Hoje íamos explorar Argeon todos juntos, toda a turma, e estávamos à espera que a Erza se despachasse.

– Certo, estou pronta. – Disse ela, abrindo a porta do quarto de banho.

A rapariga usava a sua habitual armadura com uma saia azul e as botas negras.

Eu vestia uma camisola cor-de-laranja de alças e uma saia azul. Podia reparar num par de olhos que estavam sempre a olhar para mim, e fiquei um bocado desconfortável: era uma roupa normal, do género das que costumo usar, mas por alguma razão o Natsu olhava várias vezes para mim.

– Bom, vamos embora! – Disse rapidamente, para me tentar distrair do olhar do Natsu.

Saímos do hotel e começamos a analisar um mapa da cidade.

– Porque não vamos ver este edifício? É uma espécie de museu que tem várias estátuas sobre o passado desta cidade. É o ideal para começarmos a fazer os relatórios. – Surgeriu a Erza.

– Parece-me ótimo! – Concordou a Levy, já a sonhar com os manuscritos que haveriam lá.

Todos concordamos e seguimos até ao edifício. Pelo caminho, várias senhoras idosas falaram connosco e contaram-nos a vida toda de todos os seus vizinhos. Típico de senhoras de idade...

Depois de sabermos quem era o filho da D. Maria e de como o Sr. José enriqueceu nos últimos meses, finalmente chegamos ao edifício. A Levy quase desmaiou só de ver os acabamentos e os detalhes da construção alta, e o resto do grupo limitou-se a deixar cair o queixo.

Entramos e começamos a analisar e a fazer apontamentos sobre os manuscritos, até que chegamos a um corredor menos movimentado. No final do mesmo, havia uma sala enorme com apenas uma estátua no seu centro. Representava uma caixa (muito realista, na minha opinião), e tinha uma pequena legenda ao lado.

Aproximei-me e li alto.

– "Caixa do Tempo", um portão de sentimentos conjugado com o espaço. – Li, fazendo toda a gente se aproximar.

A Erza cerrou o punho e bateu na caixa como se batesse numa porta.

– Hey, Erza! Não estragues isso, se não teremos que pagar uma estátua no-... – Comecei, mas fiquei incrédula quando o Natsu abriu a caixa.

– O que é que te deu?! Tu estás maluco? Não podes mexer nas coisas assim! – Embirrava eu, dando-lhe marteladas na cabeça, o que o fazia abanar os braços.

A caixa começou a brilhar e todos colocaram as mãos sobre os olhos, devido à grande intensidade do brilho.

– O que... O que é que fizeste, Natsu? – Dirigi-me a ele, tentando recuperar a visão.

O brilho aumentou e todos começaram a ser sogados para dentro da maldita caixa, incluindo eu.

Dei por mim a deixar escapar um guinchinho, agarrando a beira do caixote. Estava segura, mas eis que levo com um rapaz de cachecol na cara, largando sem querer o caixote.

Acabamos por ser sugados para dentro da caixa e comecei a ver a sala do museu a afastar-se rapidamente. Estávamos rodeados por branco, onde nem sequer havia paredes, nem chão.

Comeceu tudo a ficar cada vez mais branco e vi o Natsu aproximar-se, agarrando o meu braço e puxando-me para junto de si.

O mesmo prendeu-me num abraço forte, protegendo minha cabeça e maior parte do meu corpo, e só consegui fechar os olhos.

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