Capítulo 14 - Três portais

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Ilha onde são realizadas as aulas práticas, 19h10...

– O-O quê? – Disse incrédula a Titania, depois de ouvir a nova ideia da Lucy.

– Tu mal te aguentas em pé... – Continuou a mesma.

– Erza... Por favor... – Pediu a loira, pegando em mais uma chave.

– Lucy... – A voz da Titânia tremia, enquanto a rapariga em causa erguia a chave no céu.

Juntou todas as suas forças e abriu um último portal.

– Abrir o Portal dos Gémeos: Gemini! – A mesma gritou, deixando-se ajoelhar no chão, quase a desmaiar.

Uma grande energia mágica foi sentida por todos, concentrando todos os olhares na loira.

Estavam ali, bem na frente de todos, três portais, todos de Espíritos do Zodíaco, abertos ao mesmo tempo, pela mesma feiticeira.

O queixo do Loke estava colado ao chão, e por sua vez a Aquário desviou o olhar.

– Gemini... – Conseguiu chamar a Lucy.

– Tu... E a... Erza... – Tentou continuar sem paragens.

– É para ajudá-la? – Questionaram, ainda com a aparência da Lucy.

– Sim... Eu já vou aju-... – A loira tentou continuar a falar, mas acabou por perder os sentidos.

– Lucy... – Disse a Titânia num tom baixo, preocupada.

– Certo, Gemini! – Disse a mesma, levantando-se.

A segunda Lucy e a Erza encostaram as suas costas uma à outra e deram as mãos. O corpo da segunda Lucy foi iluminado por uma luz amarela e surgiu uma segunda Erza.

– Reequipar! – Gritou a segunda Rainha das Fadas.

Uma armadura cinzenta e branca surgiu ao longo do seu corpo, a armadura das espadas.

– Dancem, minhas espadas! Espada Circular! – Ordenaram os Gemini, criando um círculo de espadas na direção do monstro.

O jogo começou a mudar: a criatura com a aparência de Makarov estava em desvantagem, e o número de "Homens Pasta", como tinham sido nomeados, começava finalmente a diminuir.

– Bolas! Saiam da minha frente! – Gritou o Natsu, socando cerca de quinze Homens Pasta em questão de segundos.

– Eu quero ir ver como é que ela está! – Continuou a gritar, irritado e preocupado com a Lucy.

O Loke olhou para ele e os dois trocaram olhares cúmplices.

– Podes ir. – Informou o espírito Celestial, o que fez o Salamandra agradecer com a cabeça.

Um rapaz de cabelos cor-de-rosa passou pela multidão de Homens Pasta e feiticeiros enquanto corria bastante rápido.

– Lucy! – O mesmo chamou, mas não obteve resposta.

Quando chegou ao pé da rapariga em questão, esta tinha muitas feridas e parecia esgotada.

– Maldição... – Disse o Salamandra, fechando os olhos.

– Não te preocupes... Tu vais ficar bem... – O mesmo disse baixo, puxando a loira para o seu colo.

– Natsu! – Ouviu-se a verdadeira Erza gritar.

Este olhou para ela em resposta.

– A transformação dos Gemini está quase a acabar! Temos que unir as nossas forças agora! – Disse rapidamente.

– Eu, a Mira e os Gemini, mais o teu rugido com os do Gajeel e da Wendy. Se nos unirmos temos uma chance de vencer! O resto do pessoal fica encarregue dos Homens Pasta. – Explicou a Erza.

O Natsu olhou uma última vez para a Lucy e deixou-a, chamando os outros dois Mestres de Dragões com um grito. Estes rapidamente o ouviram e juntaram-se a ele.

– Erza, nós estamos prontos! – Informou o Salamandra.

A rapariga do cabelo escarlate confirmou com a cabeça, unindo as suas forças com as da Mira Jane e dos Gemini.

– Agora! – Gritou a Titânia, o que fez assim os três Mestres de Dragões unirem os seus rugidos.

Houve uma grande explosão e o monstro protector do anel foi finalmente derrotado, juntamente com os seus Homens Pasta.

A poeira que se levantou em seguida assentou rapidamente e ouviram-se festejos e guinchos de felicidade. Nas outras partes da ilha, os membros dos outros grupos foram teletransportados para o local onde os vencedores se encontravam.

Surgiram então três garrafas com o líquido para curar o monstro (pois este tinha que manter a sua missão de proteger o anel). Cada uma das garrafas foi entregue aos membros de cada grupo.

Os feiticeiros estavam demasiado cansados para se darem ao trabalho de ir atrás das garrafas. Abraçaram-se uns aos outros, deixando escorrer algumas lágrimas de felicidade.

– Nós não precisamos do anel! A vitória é nossa! – Disse a Erza.

– De todos nós! – Continuou.

– Porque nós somos um grupo! – Gritou novamente.

Todos aplaudiram e festejaram a vitória.

O rosto do Mestre (que entretanto tinha aparecido) estava repleto de orgulho. Os restantes membros que não participaram na luta sorriram e apreciaram os festejos dos colegas.

A primeira aula prática tinha finalmente chegado ao fim, e estavam prontos para voltar para casa. Lentamente, o Sol começou a nascer enquanto eram trocados sorrisos e abraços.

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