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A N T H O N Y

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A N T H O N Y

O jantar corria bem, Ariela e Isabela estavam se dando bem com nossa mãe que não parava de fazer perguntas.

Eu até achava graça vendo Ari se segurar pra não sair falando com seu jeito natural e boca suja. Mas a coisa desandou quando o assunto jantar com seus pais foi tocado.

- Olha, os pais de Isa podem não estar aqui, mas os tios fizeram o trabalho direitinho. - Jack brinca e nós quatro rimos em entendimento.

- Meu tio Marcus é simpático, do que sorri pra todos e seu jeito psicólogo o faz tentar tirar as verdades de você sem nem fazer esforço, confiou nos rapazes desde a primeira vez que os viu. - Isa explica.

- Já meu pai Richard. - Ari começa e rir. - Ele é bem...

- Ele tem cara de mal. - Meu irmão sobrepõe sua fala.

- E tem o tamanho do Hulk, sério. - Completo expondo o que sempre passa na minha mente ao o ver.

- Espera, dois homens? - Meu pai indaga sério e aí a coisa toda virou uma merda.

- Sim. - Isa responde ao ver que Ari estava começando a ficar nervosa com a situação.

- Que porra. - Murmurou baixo mas consegui escutar, então me encarou. - Isso é sério ou estão brincando?

- Thomaz. - Minha mãe repreende.

- O que? Vai dizer que isso é normal? - Ali minha namorada perdeu toda a paciência.

As meninas tem orgulho dos seus pais e tios e com razão, falar mal deles é a mesma coisa que lhes dar um soco no estômago e a chamar para briga.

- Meus tios são ótimas pessoas senhor Thomaz. - Isa corta o silêncio instaurado falando em tom raivoso.

- Ari... - Tento falar mas ela me para com um olhar cortante que me fez estremecer.

Parece que a deixa para que eu os defendesse passou sem eu nem perceber.

- Escute senhor Thomaz Ross. - Disse o fitando com desprezo e em tom baixo me fazendo engolir em seco. - Meus pais são sim dois homens, que trataram seus filhos da melhor maneira possível, como se fossem da família. Mesmo não os conhecendo abriu a casa pra eles não saírem dirigindo bêbados pela madrugada preocupados com sua segurança. O senhor tem o direito de achar o que quiser, não sou eu que vai mudar sua opinião ridícula, mas nunca mais na sua vida fale mal dos meus pais. Por que da próxima eu esqueço todo a porra do respeito e educação em que fui criada a ter e acabo com a sua cara preconceituosa de merda.

Termina de dizer e se levanta acompanhada da prima que segue seu exemplo com o mesmo olhar de ódio direcionado ao meu pai.

- Ariela. - Tento novamente já me levantando mas ela me para.

Destinada a ser minhaOnde histórias criam vida. Descubra agora