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A N T H O N Y

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A N T H O N Y

- Anthony Wayne Ross. - Faço uma careta automática pra minha mãe que ri de mim após me chamar pelo nome completo.

Fala sério, criança não perdoa e me zoavam muito por ter o mesmo sobrenome que um super herói, depois então vieram os filmes Hollywoodianos mega famosos e se foi qualquer chance de usarmos esse sobrenome, tanto que minha mãe fala mas também só usa Ross assim como nós.

- Amélia Wayne. - Rebato imitando a voz daquele vilão que usava a máscara no rosto em um dos filmes do Batman.

Cara, sou péssimo em lembrar essas coisas. Só me recordo que o ator é foda e que a voz do cara saía rouca num nível fora do comum. Ela revira os olhos antes de por uma caixa sobre minhas mãos.

- Essa é pra Marcus, nem inventa de cutucar.

Credo, nem falei nada mas seu olhar já insinua que minha curiosidade falaria mais alto e não deveria fazer isso.

- Isso é para Ariela. - Fecho o semblante ficando preocupado quando a outra dessa vez negra e grande é posta por cima.

- O que é isso mãe? - Falo sério e protetor.

Talvez possa estar exagerando mas não custa nada ter um cuidado a mais, afinal ela ainda está fragilizada.

- Relaxa, aquele amigo dela que entrou em contato comigo.

- Dominic? - Franzo o cenho quando ela confirma.

No fim das contas o cara é gente boa e ficou preocupado com Ariela, não foi embora até ela estar com o dia certo de ir para casa e avisou que estaria de olho em tudo deixando seu número e que se ela precisa-se de se afastar da cidade era para o avisar que ele resolveria, graças a Deus não foi preciso, ficar longe dela não seria minha primeira opção.

- É um presente relacionado a trabalho. - Continuo sem entender.

Porém sei que ele não mandaria nada que a fizesse sofrer, então deixo pra lá levando as duas para o carro.

- Tome cuidado na estrada e nos avise assim que chegar. - Meu pai pede me dando um abraço.

- Digo o mesmo, ou ligo pra Ariela mostrando sua foto sem roupa pulando no sofá da sala quando tinha quatro anos.

Ah Deus, por que me destes uma mãe chantagista assim? Pra minha sorte aguento o drama por que todo o resto compensa.

- Aviso sim, agora preciso ir se quiser chegar antes de Ariela dormir.

Escuto mais alguns cuidados e brincadeiras antes de pegar estrada com duas caixas no banco ao meu lado, uma garrafa de água no apoio do carro com um pacote de amendoim e salgadinho do lado de companhia, eu sei, minha mãe é demais.

Aviso Ariela que estou saindo daqui e sinto o tempo ainda meio gelado porém tranquilo já que o inverno está indo embora. Olho em volta de acordo com que ando vendo a cidade que cresci e a visão não me anima mais.

Destinada a ser minhaOnde histórias criam vida. Descubra agora