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A R I E L A

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A R I E L A

Sabe quando você não sabe mais qual é a sua direção? Essa era eu a algum tempo atrás.

Parecia que minha vida estava estagnada, não que ela estivesse ruim, longe disso. Porém não estava como eu almejava. Sentia um vazio que não sabia como explicar.

Até ele chegar.

Aos vinte e oito anos, solteira por opção e usando os homens por mera diversão, com o trabalho que sempre almejei, uma família louca mas linda e quando soube de Gael um amor indescritível surgiu.

Ele foi minha salvação. Não deixou com que me perdesse em mim mesma e ainda trouxe alegria imensurável pra todos nós.

Passei o resto da tarde no hospital ao lado da nossa grande família mas no dia seguinte o trabalho me chamou, não tem como fugir né, porém hoje vou sair, preciso estravazar a pressão que foi esse nascimento do Gael.

×××

Quais as chances de encontrar esses dois aqui? Super pequenas mas o destino gosta de pregar peças, não é mesmo.

- De onde todos se conhecem? - Minha prima Isabela questiona.

Pensa numa negra bonita de gostosa, é ela. A mulher chama atenção onde passa com enormes cabelos cacheados, fora o corpão que quem vê nem imagina que come tanto, mas também ama uma academia.

- O doutor aqui estava no parto do Gael. - Explico.

- Ah, soube que ele nasceu. - Nell indaga.

- Nem me fale pirralho, acredita que o Will desmaiou.

Ele quase cospe a cerveja que tomava de tanto rir e acabou nos contagiando.

- Seu pai não matou ele não?

- Qual deles? - Questiono por que os dois são possíveis.

- Como assim qual deles?

- Tenho dois pais novinho, e não pai e mãe como a maioria. - Ele abre um pouco a boca meio que perplexo.

Não fala coisa idiota, por favor, se não acaba com a fachada de gostoso.

- Caralho, sério? - Disse agora sorrindo e a covinha linda apareceu. - Mas vocês são adotadas ou fizeram o lance de barriga de aluguel com fertilização in vitro? - Beberico minha cerveja.

- Segunda opção.

- Imaginei, até por que pelo que vi você e sua irmã são bem parecem.

Beleza, não sei como a conversa foi parando por ai mas ele parece mais animado do que eu sobre isso, acabo sorrindo e conversamos mais sobre o assunto.

- Ariela, soube que tentaram te bater quando prendia um suspeito esses dias. - Eu caio na gargalhada e ele também já imaginando o que eu fiz.

- Tenho dó do homem burro. - Isa exclama.

Destinada a ser minhaOnde histórias criam vida. Descubra agora