A N T H O N Y
Que porra é essa?
Espera, meu cérebro precisa de alguns segundos para recapitular os últimos acontecimentos por que até essa manhã tudo estava no seu devido lugar.
Como amanhã entro num plantão de mais de trinta horas pensei em descansar durante o dia para de noite relaxar minha garota antes de trabalhar.
Os últimos dias tem sido difíceis, Ariela e Nell não saem da delegacia pra nenhum serviço por fora a não ser que esteja relacionado ao tal cara que estava na foto. Nesse tempo pelo que entendi descobriram muitos podres do irmão do cara que morreu e do que me atropelou, esse por sorte está preso e com provas novas o tempo dele por lá vai aumentar algumas décadas.
A questão é o último cara da foto que descobriram ser um amigo de infância, homem comum sem nada de errado perante a lei, porém tudo sobre ele sumiu e a cinco anos atrás não se tem notícias de nada relacionado a ele, como se tivesse virado fumaça.
Agora incocientemente passo todos as noites em que não trabalho na casa de Ariela, parece ser o único momento que estamos conseguindo ter em meio a loucura que nossa vida tem se tornado.
Por esse motivo estava encostado na porta do meu carro em frente a delegacia vendo duas motos próximas com seguranças posicionados, eles até são legais tirando a carranca o tempo todo. Tive que comunicar no hospital que estaria com algumas sombras por uns dias e precisou de Ariela trazendo um papo de ser investigação sigilosa, não sei o que fizeram mas os caras estão lá dentro sempre, a não ser quando estou em cirurgia, seria pedir demais.
A vejo saindo e vasculhando o estacionamento com o olhar até me encontrar e abrir um sorriso que acaba comigo. Ela caminha na minha direção até que quando está a uns quatro passos alguém lhe chama e quando ela reconhece a pessoa se joga em seus braços.
Agora me responde, que porra está acontecendo aqui e por que minha namorado está abraçando esse cara?
Quando eles se separam percebo que o loiro é a porra de um musculoso super alto. Ah caralho, é assim que a insegurança te pega?
Não quero admitir que o cara é boa pinta, quer dizer, se você gostar desse tipinho ai.
Acordo do transe absorto que me encontrava e ando a passos apressados até colar meu corpo nas costas de Ariela sentindo ela rir, só por isso aperto sua cintura a trazendo mais perto. Esse foi o único motivo e não insegurança por que não tenho esse negócio ai não.
- Quem é esse ai? - O cara pergunta apontando o queixo pra nós. - Amigo novo?
- Domimic. - Ela fala num tom de repreensão mas parece se divertir com a situação.
Filha da mãe, já vou pensar em fazer um jeito dela pagar por isso.
- Namorado na verdade, e você? - Falo o mais firme que consigo sem desviar olhar frio do cara.
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Destinada a ser minha
Romance- Naquele momento percebi como seria fácil me apaixonar por ela. Ariela gosta de viver a vida adoidada, muitas vezes mostra estar feliz por fora quando está uma confusão por dentro. Porém ela vê sua vida mudar de cabeça pra baixo quando um doutor se...