- Naquele momento percebi como seria fácil me apaixonar por ela.
Ariela gosta de viver a vida adoidada, muitas vezes mostra estar feliz por fora quando está uma confusão por dentro. Porém ela vê sua vida mudar de cabeça pra baixo quando um doutor se...
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A R I E L A
Não atropela ninguém pelas ruas de Zurique, não quero tirar vocês da delegacia justo no primeiro dia. Esse é meu mais novo garoto, aproveita.
Caralho.
Queria mesmo é pegar esse garotão do Dominic e levar pra mim, fala sério, o bicho é lindo e veloz, porém tudo que é bom dura pouco minha felicidade de pilotar essa belezinha se esvaiu quando chegamos a garagem subterrânea de um prédio de quatro andares pouco tempo depois.
Como sei que ficaremos aqui apenas por hoje joguei minhas coisas numa mala média junto das de Anthony pra não precisarmos tirar tudo atoa.
- Você me trouxe pro seu apartamento de foda? - Gritei assim que entramos por que se meu amigo me conhece bem já esperava algo do tipo e não me faria passar vergonha.
Pura enganação.
- Gata. - Exclamou aparecendo do nada me abraçando.
- Ainda existo viu. - Anthony murmurou e ri.
- Também sentiu saudades de mim doutor? Tem Dominic para todos. - Dei-lhe um tapa leve no braço.
- A gracinha já começou. - Resmungo e ele ri junto ao novinho que me agarrou pela cintura.
- Querido. - Uma voz chamou atrás dele.
Fiquei vermelha de vergonha ao ver seus pais, que eu vi apenas uma vez mas reconheço por estar interada um pouco na vida do filho.
- Devem se lembrar de Ariela Petterson, minha amiga detetive americana. - Murmura pros mais velhos. - Esse é seu noivo Anthony Ross, esses são meus pais Matthis e Emilía Gagliardi.
- É um prazer reve-lá. - Sua mãe me cumprimentou assim como seu pai, porém com a feição mais séria e um pouco dura.
- Mas respondendo a sua pergunta, esse era sim meu apartamento de foda. - Ele ainda sorri.
- Dominic. - Repreende sua mãe ao mesmo tempo que Anthony fala.
- Meu Deus Dominic. - Murmura tenso, acho que pela presença dos outros dois.
- Nós já estávamos de saída, foi um prazer. - Se despede enquanto o marido apenas assena já da porta.
- Péssimo anfitrião. - Implico e ele gargalha.
- Estava brincando Ari. - Disse andando pelo lugar e fomos atrás. - Mas te fiz sorrir, já bastou.
- O seu carro fez ela sorrir muito mais, que máquina cara.
- Vocês viram? Acabei de comprar.
- Uma belezinha. - Falo ainda animada por ter andando naquela maravilha.
