Muitas pessoas estão indecisas, sem saber o que fazer de suas vidas, tanto na carreira profissional como na afetiva. Sentem-se inseguras, cercam-se de pessoas nas quais confiam, querendo receitas para sua busca de felicidade. Na maioria dos casos, essas dicas que os outros possam Ihes dar, dificilmente as fará obter o que procuram.
Primeiro porque cada um é um e o que funciona para uns não dará resultado para outros. Segundo porque por melhor que seja um conselho, não vai funcionar se a pessoa não estiver aberta para entendê-lo e colocá-lo em prática.
Se você encontra-se nessa situação, o primeiro passo será sempre o do autoconhecimento. E entender o próprio temperamento, tomar ciência das necessidades da sua alma, sentir sua verdade, saber o que lhe traria realização.
Antes de escolher uma carreira profissional, é preciso descobrir sua vocação. Infelizmente, a maioria, quando chega na época de direcionar seus estudos, ainda não sabe para onde ir. Geralmente escolhem um caminho indicado pelos outros, cursam a universidade, entram no mercado de trabalho sem motivação nem prazer, impulsionados apenas pelo ganho material.
Quem estuda e se dedica merece um bom salário. Mas e o prazer do trabalho? Ele é mais gratificante do que o dinheiro, é a realização da ambição de progresso do espírito. E um troféu que coroa o esforço e o prazer de se saber capaz, a alegria de sentir-se útil e atuante. Que dinheiro poderá substituir esses sentimentos?
A nossa alma deseja participar, tornar-se um membro aceito pela sociedade, ser admirada por sua capacidade. Exercer uma profissão como um dever, por obrigação, pelo dinheiro razoável que recebe, pode impressionar no princípio, mas quando a alma não participa, torna-se desinteressante, difícil de manter.
Será que essa não é a principal causa do estresse de muitos executivos?
Ao contrário, quando você faz o que veio prepa- rado para fazer, o que é sua vocação, o trabalho torna-se um prazer, rende mais, a criatividade aparece e você progride dentro da profissão.
Também em nosso lado afetivo precisamos conhecer os nossos sentimentos e aspirações. Não estabelecendo sonhos irreais, mas descobrindo nossas verdadeiras necessidades, tanto físicas como espirituais.
As pessoas mergulham nas ilusões, criando arquétipos culturais disseminados na sociedade, acreditando que sejam fundamentais para obter felicidade, mas que ao contato com a realidade, estouram como bolhas de sabão, levando à frustração e ao sofrimento.
Torna-se preciso sentir. Entender o que sua sensibilidade deseja, o que sua alma precisa, para direcionar suas escolhas em qualquer setor de sua vida.
Esse caminho você terá de percorrer sozinho. Ninguém terá capacidade para sentir o que seria bom na sua vida.
Em sua busca pessoal, você pode colher informações, dicas de experiências de pessoas vencedoras, ler bons livros, inspirar-se, tudo isso pode somar, ajudar, mas o fator determinante de suas escolhas deve ser sempre o que você sente, o que faz sentido para o seu espírito.
Porque só você tem capacidade para explorar o seu mundo interior, só você tem o dom de aprofundar-se no mar, nem sempre calmo, de suas necessidades íntimas e descobrir o ponto de equilíbrio.
Trabalhar para essa conquista vale a pena. Trata-se da conquista da sua paz, do seu progresso, da sua felicidade. Pode haver alguma coisa mais importante em sua vida?
Olhe-se no espelho da sua alma, sabendo que sua luz precisa ser distribuída. Quanto aos seus pontos fracos, você poderá vencê-los com persistência e paciência. É só começar e acabará chegando lá.
Dê prioridade ao seu equilíbrio, cuide de si. Dessa forma, as coisas começam a dar certo.
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VÁ EM FRENTE! (Não deixe nada pra depois) ZIBIA GASPARETTO.
EspiritualPor que será que as pessoas em nosso país preferem dar ênfase aos acontecimentos ruins, em vez de priorizarem o bem? Estariam elas imaginando que, ao agirem assim, impediriam que esses fatos continuassem acontecendo? Obviamente, esses assuntos p...