24. SO PODEMOS CONTROLAR A NÓS MESMOS

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Depois de trabalhar o ano inteiro, ter enfrentado vários desafios, nos esforçando para fazer o nosso melhor, ainda teremos de comparecer às festas, tanto as formais quanto as familiares, com alegria e disposição.

Observando a agitação à nossa volta, as pessoas nervosas no trânsito, a correria das compras nas lojas cheias, a tentativa de não sair do orçamento, não vemos a hora de que tudo termine para podermos respirar e retomar a paz.

Será que precisamos de tudo isso? Não haveria outra maneira de atravessarmos essa guerra? Talvez. Mas é que nós não queremos quebrar as regras e nos impomos a obrigação de cumpri-las.

Vaidade? Ou talvez seja a vontade de cooperar, de sermos aceitos e incluídos. O fato é que com tudo isso, ficamos estressados.

Já que por diversos fatores, apesar de tudo, nós vamos querer manter esse comportamento, pelo me- nos seria útil fazermos alguma coisa para conservar a calma e até podermos participar dos eventos com mais prazer.

De que forma? Conhecendo um pouco mais o que nos estressa. Segundo os mestres do comportamento, a maneira como interpretamos os fatos é fundamental nesse processo.

Para desencadeá-lo, não é preciso que aconteça uma tragédia. Um fato simples de pequena importância para a maioria, para você pode ser visto como um obstáculo invencível. Depende de como você o interpreta.

Quando estamos diante de uma situação, imediatamente a interpretamos. Essa é nossa primeira reação. Uma pessoa dramática, logo a verá pelo lado pior. Provavelmente, nada do que ela teme acontecerá, mas ela sentirá sintomas físicos como se esse fato fosse real. Ficará estressada.

Nós gostamos de controlar os acontecimentos para nos sentirmos seguros. Sempre que algum fato foge ao nosso controle, desencadeamos o processo do estresse.

Se você está dirigindo no trânsito e na sua frente um carro começa a mudar de faixa várias vezes, voce não sabe em qual lado ele vai permanecer. A situaçao foge ao seu controle e você ficará irritado, estressado [esse é um exemplo dado pelo doutor Deepak Chopra, em um dos seus livros sobre estresse].

Na verdade, nós não podemos controlar nada nem ninguém. Temos dificuldade até em controlar nossos impulsos. Assim, se quisermos combater o estresse, teremos de aprender a olhar as coisas como elas são. nho de realidade para sofrermos menos. Enquanto

Todos nós estamos precisando tomar um ba- que o mal é forte e pode nos alcançar a qualquer momento, viveremos limitados pelo medo. olharmos as coisas com pessimismo, acreditarmos que o mal é forte e pode nos alcançar a qualquer momento, viveremos limitados pelo medo.

Enquanto acreditarmos que sabemos tudo, querermos botar ordem no mundo, nas pessoas, viveremos na ilusão. O resultado é o sofrimento.

Se você realmente deseja viver em paz, aprenda a confiar na vida. Pense que ela cuidou do seu bem-estar mesmo antes de você nascer, quando estava inconsciente no ventre de sua mãe, continua dispondo as coisas para que você progrida e cuidará de você quando morrer.

Se tem dúvidas, olhe à sua volta, observe fatos, sinta como as coisas funcionam.

Analise suas crenças, verifique se são verdadeiras [preciso repetir isso sempre], porque é através delas que você interpreta tudo que Ihe acontece.

Não tenha medo da verdade, respeite seu sentir, torne-se lúcido, imune à desilusão. Conheça seu mundo interior, estude como as coisas são e torne-se uma pessoa mais verdadeira, equilibrada, sem medo de tomar decisões, capaz de enfrentar todos os desafios do caminho com coragem, disposição.

Agindo assim, você comparecerá à todas as festas do fim de ano, suportará melhor as pessoas estressadas, terá um Natal mais feliz.

São suas crenças que atraem as situações e as pessoas à sua volta. Se as coisas não seguem como você quer, peça à vida para Ihe mostrar a verdade. Ela sempre mostra. Figue atento aos sinais.

VÁ EM FRENTE! (Não deixe nada pra depois) ZIBIA GASPARETTO.Onde histórias criam vida. Descubra agora