Quando minha sensibilidade abriu-se, eu não podia imaginar as mudanças que poderia acontecer em minha vida. Eu era jovem alegre, recém-casada, dois filhos pequenos, muito apaixonada pelo marido, cujo projeto de vida era cuidar da minha família. Os fenômenos se sucediam em nossa casa e decidimos estudar o Espiritismo.
No inicio, eu e meu marido questionamos muito, gostamos da filosofia que respondeu a alguns deles, mas o que sacudiu nossos espíritos foram as provas dadas através de alguns fatos.
Elas surgiam espontâneas, inesperadas, que tocavam nossas almas e nos inspiravam pensamentos elevados, trazendo a certeza da eternidade do espírito.
Com a mediunidade houve momentos em que sofri assedio com a minha invigilância, absorvendo energias negativas durante algum tempo, não só das pessoas em volta, como dos desencarnados que se demoram na crosta da terra, que ao dividir conosco seus males se sentem aliviados.
Desde que aprendi que nem todos os pensamentos que passam pela nossa mente são nossos, e que os absorvemos pela infinidade, tenho me esforçado para manter otimismo, ficam no bem e posso dizer que se ainda não estou imune a eles, tenho melhorado muito.
A evolução esta no fim de um ciclo e as mudanças estão rapidamente acontecendo. Basta olhar em volta para perceber isso. Por esse motivo é preciso ficar muito firme no controle do nosso mundo mental e além disso, desenvolver a fé na providencia Divina, que tudo faz a favor do nosso progresso.
Se a mediunidade nos obriga a manter bons pensamentos e fazer nosso melhor para manter o equilíbrio, ao mesmo tempo, os espíritos mais evoluídos se aproximam nos inspirando, abrindo as portas do conhecimento, fazendo pensar, elevando nossos conceitos sobre a vida, sua finalidade, suas leis eternas, que nos compete aprender e praticar a fim de desenvolvermos a consciência.
Quanto mais conscientes daquilo que é, mais capazes seremos de interagir com o que nos rodeia, seja na terra ou em outras dimensões do universo.
A reencarnação é a porta do nosso progresso. Vestindo um corpo formado pela matéria mais densa do planeta terra, esquecemos temporariamente o passado.
As lembranças de outras vidas que vivemos, permanecem arquivadas em nosso inconsciente e certos fatos mais marcantes interagem na vida atual. Mas esse esquecimento é que nos faz agir, não como pensamos ser, mas como somos de fato.
No mundo astral, nos preparamos para essa vivencia, estudamos, aprendemos, fazemos projetos de vencer nossos pontos fracos.
Uma vez aqui, inconscientes revelamos nosso nível de conhecimento. È um teste duro, uma vez que durante a vida todos os desafios que postergarmos, reaparecem e vamos ter de enfrenta-los.
Contudo, não estamos sós. Espíritos amigos estão nos inspirando bons pensamentos, mas é bom lembrar que as lembranças ruins dos nossos fracassos, ainda no inconsciente, nos amedrontam e é preciso ser forte e acreditar no próprio poder. Porque a vida é amorosa e só nos testa quando já temos condições de vencer.
Muitos dos espíritos que nos inspiram ainda terão de reencarnar neste planeta. Eles nos ensinam as leis eternas que regem a vida porque quem s conhece, entende o programa divino e passa a cooperar na construção de um mundo melhor.
A morte é apenas um revezamento, nos iremos embora, mas outros virão e a cada experiência na terra todos vamos desenvolvendo a consciência, amadurecendo e conquistando mais sabedoria e felicidade.
A sensibilidade faz com que você comece a sentir as coisas a sua volta, como energias, emoções e pensamentos que não são seus.
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VÁ EM FRENTE! (Não deixe nada pra depois) ZIBIA GASPARETTO.
SpiritualPor que será que as pessoas em nosso país preferem dar ênfase aos acontecimentos ruins, em vez de priorizarem o bem? Estariam elas imaginando que, ao agirem assim, impediriam que esses fatos continuassem acontecendo? Obviamente, esses assuntos p...