MI AMOR ES TU GABRIELA♥️ Livro 5°

Capítulo 11

Gabriela Narrando.

Entro no quarto dele pela terceira vez na noite. A febre ainda não havia baixado, suspiro frustrada e chamo por ele para dar o remédio pela segunda vez. Olho no relógio vendo que já era 2 horas da manhã,e eu não tinha conseguido dormir preocupada com uma pessoa que eu mal conhecia.

-Ainda está acordada?-Digo assim que ela atende a minha ligação.

-Estou tentando colocar Adamo para dormir. E você? Como você esta?

Me certifico que Alejandro estaja dormindo e me sento em uma poltrona ao lado da sua cama.

-Estou bem...-Suspiro.-Como estão as coisas por ai?

-Não vão muito bem...Mamãe e papai estão brigados.

Fecho meus olhos com força me sentindo culpada por isso está acontecendo.

-Isso é minha culpa não é?-Ouço Antonela respirar fundo do outro lado da linha.

-Não é sua culpa...não se preocupa, ok?Eles logo vão se acerta. Você vai ver!

Espero que sim!

-Como são as coisas ai no Mexico? Estão tratando você bem?-Muda de assunto.

-Sim! Eles são  boas pessoas,  mas...-Suspiro olhando pra Alejandro.-Tem algum jeito de eu conseguir voltar pra Los Angeles?

-Poderia tentar conversa com nossa mãe. Mas agora nesse momento, com ela e o pai brigados...-A corto.

-Já entendi...Vou desligar!-Antes que Antonela diga alguma coisa, encerro a ligação.

Então era isso...estava presa aqui nesse fim de mundo. Como vou sobreviver nesse lugar horrível?

-Está com saudade de casa?-Me assusto deixando o celular  cair no chão.

-Você ouviu minha conversa?-Ele assente. Pego o celular do chão e volto minha atenção pra ele.

-Vem aqui.-Diz batendo na cama. Arregalo meus olhos e nego rapidamente.

-Quer que eu deite ai com você?-Ele assente segurando o riso.-Não vou deita ai com  você!-Quase grito.

-Não vou fazer nada com você, Gabriela...Você não falou pra sermos amigos?-Respiro fundo e vou até ele. Espero ele deixa espaço pra mim na cama, e deito do seu lado. Ele me cobre com o lençol que ele estava coberto, me fazendo ficar imóvel.

Sinto ele rir pelo nariz quando ar quente saí do seu nariz fazendo meu pescoço arrepiar.

-Você pode respirar agora?-Diz com humor evidente na sua voz. Foi quando eu me dei conta  que realmente estava segurando a respiração. Então solto a respiração tentando relaxar do seu lado.

-Obrigado por cuidar de mim.-Diz bocejando.-Sempre fico doente quando tenho pressão psicológica muito forte.

-Você gosta de falar oque sente abertamente?-Pergunto achando aquilo tudo estranho. Ninguém do meu mundo demonstrava a suas fraquezas assim.

Ele fica em silêncio por alguns minutos...

-Saber que eu podia perde a única coisa que é importante de verdade  para mim nessa vida, foi como se eu tivesse morrendo outra vez...-Diz soltando um suspiro longo. Depois disso acabamos ficando em silêncio.

-Me desculpa!-Me viro para olhar pra ele.-Infelizmente não posso te ajudar a voltar pra Los Angeles. Minha família fez um acordo com a sua família, e não podemos quebrar.

-Que tipo de acordo?-Pergunto curiosa.

-Estavamos precisando de dinheiro...minha família está passando por uma crise.

Minha mãe estava louca para se livrar de mim mesmo. Me  mandou pra cá e ainda deu dinheiro pra eles.

-Quais são os negócios da sua família?

-Sua mãe nos pediu para não envolver você nos nossos negócios!

-Foda-se minha mãe!-Rosno. Respiro fundo e logo peço desculpa.

-Comandamos uns dos cartéis aqui no Mexico. Nós fabricamos as drogas e transportamos elas para os Estados Unidos. Sua mãe é uma das nossas melhores clientes. Estamos em parceria com  sua família muito antes da sua mãe virar Capo di Capi.

-Como vocês fazem para transportar as drogas?

-Temos um pequena produção de tequila. Usamos a tequila para transportar as drogas. É um processo complicado de explicar.-Assinto.

-Confia tanto assim em mim pra contar isso?-Ele assente.

-Você  mais que tudo mundo aqui sabe como são os negócios das nossas famílias. Nossos mundos são diferentes...O seu mundo está a cima do meu. Mas posso fazer o meu mundo ser melhor pra você, se confiar em mim.-Diz isso adormecendo logo depois.