Em tal caso, pego minhas coisas e vou para casa da Ranna, por sinal das contas, bem preocupada, pois não faço ideia o que acontecerá nesse tal Encontro. Apresso meus passo, para evitar ser perseguida por algum louco de carro, mas desta vez quem eu vejo descendo o quarteirão que por nome batizei como a rua estranha, pelo fato de ser a única sem casas, apenas com uma pequena selva, Dona Nevellyn Deck mãe de Anne, acompanhada com seu esposo Thonny, passeava com sua cachorrinha que andava mais arrumada do que eu, desde que Anne desapareceu, o casal Deck passaram muito tempo pagando os melhores detetive para achar Anne, sem êxito, eles se mudaram, para outra cidade, morar com os pais da Senhora Nevellyn, necessitavam respirar outros ares e tentar seguir com a certeza que sua filha não iria mais voltar, para minha surpresa, eles não demoraram muito a voltar, mas quase não saiam de casa, apenas o s.r. Deck para trabalhar, e a senhora Deck se apegou a essa cachorrinha, tratava como uma filha.__ Oi senhora e senhor DECK. __falo e ao mesmo tempo aceno.
__ Olá Isa__ Respondem ambos apressados, continuam a andar, como se estivessem bem atrasados para algo, que seja o que fosse, deveria ser bem importante.
__Nossa que surpresa vê-los por aqui, tudo bem ?.__ pergunto tentando prolongar a conversa.
__ Uma outra hora conversamos melhor Isa, temos que ir. __responde a senhora Deck.
__Ok, então, até logo!__ retrucou bem Intrigada.
Que estranho, passa alguns tempo fora da cidade, retornam, se isolam, e quando resolvem sair, se quer tem a delicadeza de parar e conversar. Não que eu estivessem afim de ter um belo papo com eles, mas fiquei curiosa, o que eles estão fazendo aqui, passeando por essas ruas, e ainda mais andando pelo quarteirão, como dizia Anne, a Classe baixa!
Sendo assim prossigo até chegar na casa de Ranna, dessa vez toco a campainha, e bem depressa ela me recebe.__Entra! __ Diz ela muito nervosa.
__Está tudo bem? __pergunto.__ Quer dizer aconteceu mais alguma coisa, sem ser sobre a Elif ?
__ Sim, a mãe da Elif ligou várias vezes, não consegui atender e acabo de ver passando em frente da minha casa os senhores Deck, quase gritando, falavam com alguém pelo celular, eu estava na varanda quando os vi descendo a ladeira, sem acreditar me aproximei mais do portão da frente e me escondi atrás da árvore, e escutei perfeitamente quando eles diziam, " "estamos indo, calma! Certo está tudo pronto pra hoje a noite. Ninguém irá desconfiar" e se eles sabem que Anne está viva? O pior, se eles estiver a ajudando a fazer isto com a gente!?. __ Se joga no sofá, tampando a cara com as duas mãos.
__ Calma amiga, primeiro eu sei que a mãe da Elif ligou, e por graças a Lilly tive que inventar uma grande mentira, pelo simples fato de nossa queria amiga Lilly ter dito que eu saberia dizer onde Elif estava. Certo, agora sobre os pais de Anne, eu os vi, e parecia muito apressados, quase nem me responderam, porém não podemos dizer que eles estão envolvidos nisso! Eles não seriam capazes, éramos amigas de Anne.
__Claro que seriam, se eles soubessem que graças a nós a filha deles nunca foi encontrada, por não terem pista de nada.
__Não quero acreditar que eles se prestariam a tamanha crueldade._digo com uma certa pulga atrás da orelha, ninguém sabe o que os pais são capazes de fazer por seus filhos, papai e mamãe sempre deixa bem claro que por mim e Jazon eles até dariam a vida. Então o que Ranna estava supondo poderia ser verdade.
__Eu só queria achar a Elif logo, e sumir desse lugarzinho de merda.
__ É o que eu mais quero, encontrar nossa amiga..__ respondo, enquanto ouço Lilly bater fortemente e gritar na porta.
__Ranna? Abre a porta!__ grita
__ Deixa que eu atendo Ranna.
__Obrigada, Lilly sabe como me estressar, não queria ter que descontar meu ódio nela.
__ Concordo, agora sei por que Elif e ela sempre discutem.__ digo indo abrir a porta.
__ Que demora para abrir uma porta !__ diz entrando de imediato.
__Que exagero pra chamar alguém, precisava bater tão forte e fazer esse escândalo, acho que a vizinhança toda sabe que você está aqui, e aliás um obrigada cairia bem.__ falo enquanto ela dar as costa para mim e vai se jogando no sofá.
__ E aí notícia do nosso amigo desconhecido? __ pergunta Lilly, mostrando- se fria em relação ao o que aconteceu.
__Como você pode ficar tão tranquila, sabendo que nossa amiga está nas mãos de pessoas estranhas, sem saber o que pretendem. __ diz Ranna bem alterada.
__Porque não irá adiantar eu perder a cabeça, não vai ajudar, já basta você e Isa, alguém tem que ficar sân. Para que as coisas não piore mais..
__Verdade! Ela está certa, vamos tentar se concentrar, manter a calma, isso não ajuda. Ah Lilly, obrigada pela ligação de mais cedo, não tive tempo de agradecer por você ter me colocado em uma saia justa.__ arqueando minha sobrancelha, olho para Lilly bem séria, enquanto ela só sorria de canto, enquanto descascava um pirulito de maçã verde.
__De nada amiga! Aceita um doce ?__ oferece nenhum pouco incomodada com o que havia dito.
Reviro os olhos.
__ Achei que preto fosse sua cor preferida! me admiro vê-la a chupar esse pirulito verde.
__ E é, eu apenas achei esse pirulito caído na rua, e não iria recusar um docinho né, hoje o dia vai ser duro, vai saber se ainda terei oportunidade de saborear algo do tipo!
__ Credo Lilly tu é mais estranha do que eu imaginava, tu é louca guria?
Ela apenas envia o pirulito na boca, mastigando fazendo aquele barulho estridente enquanto da a mínima pro que eu digo.
__ Meninas é melhor se prepararmos, está quase na hora de descermos, para que possamos chegar no horário.__ alerta Ranna, mostrando a hora no celular.
__ Ah e isso foi seboso Lilly, mas fica pra ser discutido em outra hora, no momento temos problemas maiores.
__ Aprenda com a nossa querida e sabia Ranna, temos coisas piores para se preocupar._ passa rindo enquanto mascava o resto do pirulito, apenas ignoro para minha sanidade mental, deixo ela para Elif.
__ Eita! Já são seis horas, vamos pegar o que tivermos que pegar e descer, a praça é um pouco distante.__ Digo me levantando.
Vamos__ responde as duas.
Pego minha mochila, gosto sempre de andar prevenida para todo tipo de lugar, Ranna pega a chave da garagem, e a chave do carro que seu pai havia deixado na casa, e que havia a proibido de pegá-lo.
__Não me diga que você vai pegar o carro? __me expresso, o pai de Ranna tinha a proibido de voltar a andar de carro, desde quando ela bateu com ele em outro carro, totalmente alcoolizada, uma semana depois da morte de Belle. Seu pai não veio visitá-la no hospital, só depositou como sempre o dinheiro para pagar a conta médica e pagar o concerto do carro.
__Vou, não pense que vamos nos arriscar andar a noite sozinhas ainda mais à pé.__ diz Ranna passando por mim. E indo até a garagem.
__ Essa é minha garota, arrasou! Nada de ficar dando ouvido a um homem que nunca se importou com ela. __articula Lilly, Enquanto passava por mim, encarando com aquele sorriso sinistro que só ela tem.
__ Esse homem é o pai dela, você não deve se referir assim! __Digo já bem estressada com Lilly.
__ Está tudo bem Isa, Lilly tem razão, chega de bancar a boa filha, já que ele está longe de ser um bom pai. __ argumenta entrando já dentro do carro, chamando com a mão, para que entrássemos. Melhor dizer, para eu, por que a Lilly já estava dentro.
__ Até que enfim Ranna acordou, vamos nessa!! Doida para socar alguém __ grita Lilly
__ Quieta né Lilly, você está passando dos limites. __Olho bem brava, passando a frente.
__ Você sabe como estragar um momento único em garota. __ fala Lilly revirando os olhos coberto por aquele lápis preto.
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Sedentas por vingança
Mystery / ThrillerEra uma noite qualquer, ou melhor era o que Isabelly achava que seria. Em seu quarto, em meio a seus pensamentos, em meio de um temporal, porém, ela sentiu uma enorme vontade de ir até sua janela e olhar lá fora, e naquele momento mal ela sabia que...