Trice

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Depois de algumas horas, a porta daquele lugar com cheiro de morte está sendo aberta, o meu coração palpita, a mistura das emoções fluíam, não sabia ao certo se me alegrava em um pouco de luz irradiar aquela escuridão, ou se me entrego ao medo da falta de conhecimento sobre o que iria acontecer. Sem nenhuma alternativa, os homens que a cara cobria com uma máscara preta onde só se via os olhos e mais nada, invadiram aquele pequeno lugar, com fortes passadas, sem nenhuma palavra (não sei ao certo se isso era possível, já que a única abertura era dos OLHOS), desamarrou-me e segurando fortemente os meus braços saiu-me puxando, igualmente com Ranna e Elif, ao nos retirar, a luz daquele corredor estreito e enodoado, importunava o meu olhar. Chegamos até uma porta, e antes que pudesse ver posteriormente, os meus olhos foram tampados, por algum tipo de touca ou capuz, e novamente retornando o escuro, os meus braços foram levados para trás e outra vez presos, só senti a mão pesada do inquilino apertando o meu braço e guiando-me.

__ Estava ansiosa para conhecê-las__ uma voz rouca ecoa.__ podem tirar o capuz delas rapazes! Desamarrá-las __ uma jovem, que aparentava estar na casa dos 30, olhos, cor de mel e puxados, cabelos negros e longos, bem voluptuosa, vestida em vestido rose, marcando bem todas as suas curvas.

__Quem é você? __indago, olhando os detalhes do quarto luxuoso e bem decorado, e com um enorme cheiro de nicotina e vinho, no qual ela segura uma taça, e bebia felicitando a nossa chegada.

__ Que indelicadeza, sou a Trice, sou a que vai enaltecer ainda mais a vossa beleza minhas garotas.__ aquela frase, aquela entonação assustou-me, como assim, previamente estávamos num quarto escuro e fedorento, agora em quarto luxuoso, com uma mulher, mencionando nós arrumarmos!

__ Por quê? Para quê? Não vejo sentindo em estarmos aqui, para se arrumarmos Já que somos um grupo de garota, (na verdade, incompleto, faltando uma, sendo levada por aqueles brutamontes), sequestradas. Não estou entendendo mais nada.__ expôs Elif.

__ E onde Lilly está? __ pergunta Ranna, com uma voz quase estremecida.

__ Lilly! Que nome lindo, mas enfim, fiquei sabendo sobre a mesma, agiu de malíssimos modos para se comunicar ao maior! Aliás, ela logo chegará, depois que finalizar a sessão com o nosso amigo senhor Darwin.__ Explica a mulher que dar mais um gole na sua taça, que antes cheia, agora vazia, e colocando mais um pouco de vinho, se direcionou a uma porta que se abriu com a sua aproximação, revelando um paraíso diria, se não estivéssemos nessa situação, um quarto enorme dentro de outro quarto, repleto de todo o tipo de maquiagem, e enfeites para cabelos e um closet recheado de roupas, transmitindo um colorido imenso.

__O que é tudo isso? __ Ranna questiona.

__ Não ver, é o sonho de toda a mulher, se aproximem, sentem aqui nestas cadeiras.__ apontava para umas cadeiras brancas, e bem acolchoadas de frente para um grande espelho, assim que sentamos, nenhuma de nós três dizia nada, vivenciarmos algo ábsono. E a bela mulher, que por mais bonita que fosse, causava-me um certo receio, vejo ela apertando um botão pequeno debaixo da grande mesa branca, que ficava todas as utilidades quanto de makes ou de enfeites, e pediu para Aisha e Mille que subissem.

__ O que realmente é isto e o que pretende conosco? __ pergunto de modo sinuoso.

__ Minha Querida eu só posso fazer o que me mandaram, não posso lhe dizer nada mais além, de roupas, cabelos e maquiagem.__ indaga a mulher de forma circunspecta, ao mesmo momento alguém entra, e pelo reflexo era duas jovens que se aproximava, ao ponto de notar, que seus semblantes pávido demonstrava a subordinação ou mesmo, se encontrava em mesma circunstancia que nós.

__Chamou senhorita Trice? __ pergunta umas das garotas, loira de pele manchada com sardas e magricela, cabelo feito rabo de cavalo e seus olhos azuis, não brilhava, só refletia dor, a outra era ruiva da pele limpa, porém magricela também, os olhos eram claros e se encontrava como a loira, a farsa de um sorriso magnífico, em fracasso, o sentimento de dor era mais forte.

_Sim, minhas queridas, precisamos dar um trato nas novas colegas, especialmente para hoje! __ Diz vindo até mim, e começando a tratar meus cabelos, enquanto às duas maquiavam Elif e Ranna.

Depois de algumas horas, o resultado estava excelente, porém a ideia do que tudo aquilo se significaria me sufocava pelo medo. Estávamos vestidas quase como Trice, vestidos curtos e justos, bem decotados, e a maquiagem era bem forte, típico de uma noite de balada.

__Estão belíssimas, a noite não dará outras a não ser vocês. __ diz Trice com uma certa empolgação.

__ E agora? __ Elif questiona.

__ Agora é só esperar o maior chamar! __ Responde se acomodando na poltrona do quarto, quando o telefone toca.__ Olá, sim, sr. elas estão prontas! Certo.__ finaliza com um sorriso malicioso de canto, nós olhando e vindo até nós, que ainda se encontrávamos, em pé a frente do espelho. __ venham! __diz ela se direcionado até a porta, e quando aberta, três caras mascarados nós esperávamos.

Desta vez, não fomos estorvadas de olhar para aonde iríamos.

Sedentas por vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora