Anne Deck 2018
Jogada nesta cela fedorenta a carne podre, passei horas tentando dormir. Porém, nada tirava a agonia em minha cabeça sobre o que aconteceria comigo, depois do ocorrido com o meu sequestrador ou melhor mandante, quem me trouxe a esse lugar foi o Lohan ( desejava vê-lo por aqui, para quebrar aquela cara bonita).
Depois de muitas horas inquieta, ouço uma voz rouca, quase sem força, vindo da cela ao lado da minha.__ É difícil né? Uma hora você está em casa, tem toda sua família e você nem se quer sabe o quanto isso é maravilhoso, até tudo ser arrancado de você. ___ Disse a voz desconhecida que emergia quase inaudível de se ouvir.
___ o que ? Quem é você?___ pergunto ligeiramente.
___ Ambêr, estou neste lugar horrível a dois meses.
___ mas digo, não adianta essa sua agonia, descansa ou tenta pelo menos, amanhã o senhor Valentim não lhe deixará em paz! Aproveita para se fortalecer, só assim para sobreviver aqui.___ me aconselha.
___ Sobreviver a que ? O que fazem ?
___ Antes éramos apenas instrumentos de uso sexual para os grandes empresários, no qual senhor Valentim faz negócios, mas .... ( suspira)
___ mas o que ? Diga!__me altero.
___ Depois da chegada de ontem daquele médico maluco, estamos sendo feita de cobaias, nos tiraram sangue, nos injetaram remédios criado por aquele doido a tarde toda e eu não sei mais o que pretendem fazer, mas coisa boa não é!
___ Que cretinos!__ digo me sentado naquela cama dura, erguidas por correntes enferrujadas.
___ Preciso sair daqui!__ me expresso.
___ Isso é impossível, esses guardas não dão trégua! E quando sai um, entre outro.___ responde Amber sem esperança.
___ Eu irei sair, pode demorar, mas encontrarei um jeito!___ retribuo sua resposta.
___ O que eu mais queria era sair desse lugar e voltar para minha família.___ diz com voz melancólica.
___ iremos sair! Eu prometo !
___ ok, mas agora senhorita heroína, é melhor dormimos antes que o guarda venha nos fazer de um jeito nenhum pouco agradável.
___ Tudo bem, tens razão.!___ respondo, e logo em seguida as luzes se apagam.
___ Que isso? Faltou energia ?
___ Não, vai se acostumando, sempre as luzes são desligadas as 9:00 hrs.
___ Era o que faltava! Não aguento mais esse lugar! ___ me viro na cama dura, tentando me confortar e dormir.
Acordo com uma gritaria, noto que já está claro, óbvio que já havia amanhecido.
___Acordem! 5 minutos para se preparar para o banho.___ gritava o guarda.
Assim que todas estávamos em fila, levadas aos banheiros, feita nossas higiene, retornamos em direção ao refeitório pelo que parecia.
___ 10 minutos para se alimentarem!
___ 10 minutos! Que absurdo.___ digo sussurrando para Amber.
__ coma, sem conversa, eles nos castiga se nos ver de cochicho.___ me alerta Amber, demonstrando o medo que sentia.
Amber parece ser uma garota bem legal, e já que não tenho ideia de como e quando irei sair é bom ter alguém para conversar.
Depois de comermos, no levaram a uma grande sala, ou melhor estava mais para um porão, onde ninguém parecia utilizar a anos.
Nos fizeram limpar, sem direito a pausa e consequentemente, sem água e sem comida.
Isto realmente estava sendo um pesadelo, saudades de casa estava enorme a cada segundo a passar.
Depois de algumas horas suadas, todas nós terminamos, e levadas a sala de espera do senhor Darvin, sentadas, cada uma de nós, ninguém conversava e muito menos trocava olhares , os guardas parados feito estátua, não tirava os olhos de nenhumas que ali estava.Até que o outro guarda que ficava na frente da porta da sala de Darvin, chamava de duas em duas para entrar, depois de alguns minutos as mesmas saiam carregadas por dois homens e levadas em direção às nossas celas.
Até que ouço meu nome e da minha mais nova colega.__ Amber e Anne! Agora, sem demora! Entrem. __ berrava aquele guarda raquítico.
Antes de qualquer coisa, amordaçaram nossas bocas, senti meu corpo ficar gelado, o medo me sucumbiu, ainda mais de notar que Valentim ali estava, com um olhar aterrorizador.
Colocadas e amarradas em uma cadeira, observei cada ato do médico louco, vinha em minha direção até que Valentim o interrompe.__ Não, Deixa ela por último, deixa a ver a reação de sua colega! ___ Disse com uma expressão de prazer em ver o terror em meus olhos.
__ Claro, chefe.___ responde indo até Amber e a injetando um líquido de xor estranha.
O meu desespero aumentou ao ver o que a foi injetado, ocasionar vários impulsos na cadeira gelada e dura na qual Amber estava sentada, a levando a cair e sangrar pelos olhos.
Os dois monstros apenas sorriam da situação, passando se alguns minutos, vejo que Darvin olhava o seu relógio, e a levanta já adormecida ou morta, não sabia o certo o que houve com Amber.___ Agora, é sua vez minha mais nova joia rara!___ exclamou, passando sua mão nojenta em meu rosto.
E o nojo que senti de seu toque diminui, ao sentir o líquido gelado percorrer meu corpo, me causando uma dor horrível, tão forte, como se todos os meus ossos estivessem sendo esmagados, e aos poucos o ar foi desaparecendo e já caída ao chão só lembro do rosto feliz de Valentim ao me ver naquela situação.
Em pé, com a vista meio embaçada, vejo se abaixar e soltar sua fumaça de cigarro em meu rosto, e antes que eu apagasse por completo ouço ele dizer.___E aí, até que horas elas irão ficar apagadas? Sabe que nossos clientes, exigem elas assim, desacordadas. Não permita acontecer o mesmo com Anne noite anterior.
___ Não acontecerá! Esse é dos bons!
E adormeço.
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Sedentas por vingança
Mystery / ThrillerEra uma noite qualquer, ou melhor era o que Isabelly achava que seria. Em seu quarto, em meio a seus pensamentos, em meio de um temporal, porém, ela sentiu uma enorme vontade de ir até sua janela e olhar lá fora, e naquele momento mal ela sabia que...