- Cap. 24 -

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- Hmmmm, então quer dizer que seu boy faz dezoito aninhos na sexta, é?!

- Sim, sua besta! *Risos* Pode me fazer esse favor e trazer as coisas amanhã?

- Claro que sim, mas tem certeza que quer só a comida? Pode me pedir mais coisas se quiser. - Revirei os olhos quando notei o tom malicioso na voz.

- Idiota! - Nós duas gargalhamos, porém mordi meu lábio inferior com o pensamento que tive. - M-Mas trás só a comida mesmo.

- Se você diz... então, vou pedir ajuda de uma amiga minha que namora um amigo do meu namorado, eles são uns cozinheiros fodas pra caralho, certeza que vocês dois vão gostar. Ela veio do Brasil e ensinou ele a fazer comidas típicas lá, e uma delas sendo da Bahia chamada acarajé e puta merda, que coisa gostosa!

- Hmmm, parece bom mesmo. Então beleza, amanhã cê vem cedo pra eu preparar as coisas.

- Combinado! Mas a ideia da lingerie vermelha ainda tá de pé?!

- SunHee!!

- Amada, não se faça de desentendida não!

Neguei com a cabeça, e consegui mudar de assunto, ou iria deixar o tomate com inveja de tão vermelha que to.

Porém, uma coisa não posso deixar em branco sobre isso... eu já pensei no que Sun me disse. E por mais que eu seja adoidada das ideias, acho que não teria coragem pra fazer o que pensei. Acho...

Então, para evitar futuros constrangimentos, tive a ideia de fazer um piquenique simples pra não deixar esse dia em branco. E tive sorte imensa ao descobrir que os amigos dele vão no aniversário dele independente do dia da semana que cair, então vou ter tempo pra preparar as coisas enquanto ele tá com os amigos.

Ficaria mais fácil e não deixaria ninguém com vergonha. E como mais cedo fui no Jackson pra pedir ajuda de como a Sun poderia trazer o cesto com a comida, liguei logo depois da consulta pra explicar pra ela como que iria fazer sem erro.

Só espero que funcione e Yoon goste...

(...)

O.K., eu estou nervosa para um santíssimo caralho.

Acabei de receber o cesto da Sun, um funcionário bateu na porta e estava com as coisas, agradeci e to encarando uns dez minutos o quarto com a droga do cesto no meio da minha cama, sem saber por onde começo.

Suspirei e vi se dava pra empurrar as camas, por mais que os pés da cama sejam de ferro, dá pra empurrar tranquilo.

Deixei as duas camas encostadas debaixo da janela, uma encostada na outra - Tipo, bundinha com bundinha. - e a escrivaninha no meio do quarto pra ser nossa mesa improvisada.

Peguei o cesto e respirei o cheiro delicioso da comida que tava ali dentro, olhei e vi que tinha uma torta de chocolate, uns salgados que nunca vi - Deve ser as tais comidas brasileiras, papai ia gostar. - e um jarro bem tampado com suco. No cantinho, tinha um pano vermelho pra não sujar o chão e afins, peguei e estendi em cima da escrivaninha e fui colocando nosso almoço e janta - Porque tinha muita comida. - e estranhei que tinha mais um tecido no fundo do cesto.

Corei dos pés a cabeça, mordi meu lábio inferior de descrença que a SunHee teve a pachorra de tal coisa.

Basicamente, ela real comprou uma lingerie, só que branca, com renas super finas e delicadas. O sutiã era sem bojo, e pelo que parece, cobre metade dos peitos, então daria pra ver meus seios bem evidentes, uns detalhes de brilhinhos nas renas e a calcinha era fio-dental, com as laterais finas, além de que na frente também é de rena, e uma camisola preta transparente com mangas compridas.

O Garoto do HospícioOnde histórias criam vida. Descubra agora