Capítulo 14

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Emma

Acordei sentindo algo duro na minha bunda e logo me toquei do que se tratava.

Tentei me mexer para sair da cama, mas os braços dele não permitiram e só fui mais apertada contra ele.

- Ei, Moore - chamei - Acorda homem.

- Tô acordado. - murmura, porém não se move.

- Então me solta, eu preciso ir embora.

- Só mais cinco minutinhos, tá tão bom. - Ele diz se aconchegando mais.

- É sério, eu preciso ir. - Falei.

- Emma, não são nem seis da manhã. - Falou me soltando e ficando sentado sobre a cama.

- Justamente, preciso chegar em casa antes das meninas acordarem. - Respondi me levantando tentando desamassar minha roupa.

- Bom dia pra você também. - Ele diz se alongando.

- Bom dia! - Sorri sem jeito. - Posso usar o banheiro?

- Fica a vontade. - Diz apontando para uma porta que eu não tinha notado.

Acenei e caminhei até a porta que ele indicou, fiz minha necessidade matinal e me olhei no espelho.

Até que eu não estou tão bagunçada, lavei a minha boca com água e peguei um pouco da pasta bochechando com a água.

Meu alito pelo menos tem cheiro de menta!

Saí do banheiro e o Moore não estava mais no quarto, peguei o meu blazer, meus sapatos e caminhei para fora olhando para trás tentando me lembrar por que motivo eu não parti ao acordar de madrugada.

Sentir o corpo do Moore bater contra o meu.

- Você gosta de esbarrar em mim, não é? - Ele pergunta erguendo a sobrancelha.

Olhei para ele de cima a baixo tentando me lembrar por que eu me sinto tão atraída a ele, por que nossos corpos parecem imãs? Fazem com que fiquemos de esbarrando um no outro.

- Não, mas dessa vez foi culpa minha, Desculpe.

- Tudo bem, quer tomar café antes de ir, ou fica para a próxima?

- Preciso ir. - foi o que respondi olhando nos seus olhos.

- É, você já disse isso. - Coloca as mãos na cintura - Eu te levo até a porta. - Diz me dando passagem.

Passei por ele olhando-o de canto e desci as escadas andei até a cozinha para pegar meu celular e o carregador e de volta a sala.

Tirei minhas chaves da bolsa, e coloquei todo o resto dentro da mesma.

Caminhamos até a porta e me virei para ele.

- Foi uma noite muito divertida. - falei e ofereci um sorri pequeno.

- Temos que terminar de ver o restante dos filmes. - Ele diz se apoiando na porta atrás de mim.

- Eu te vejo mais tarde. - Me despedi e ele sorriu, mas fechou o sorriso depois de olhar nos meus olhos, eu senti como se ele pudesse ler meus pensamentos apenas me olhando.

Isso é estranho? Muito!

Em um movimento rápido nossos lábios se tocaram em um beijo intenso, senti a minha pressão baixar quando sua língua invadiu a minha boca e as coisas que eu segurava foram para o chão, levei meus braços ao seu pescoço rodeando, enquanto os seus estavam em torno da minha cintura, senti uma de suas mãos de mover pela minha coluna indo direto para minha nádega, nossas bocas se separaram e seus lábios foram para o meu pescoço senti minha intimidade ficar úmida quando uma de suas mãos foi para o meu seio, a esse ponto a minha respiração já está desregulada e minha cabeça confusa.

Meu Advogado Babaca Onde histórias criam vida. Descubra agora