Capitulo 24

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Emma

Acordei com o peso do Moore sobre mim, não consigo acreditar que esse homem só consegue dormir se for encima de mim.

- Victor, saí de cima.

- Dez minutos. – Ele murmura.

Todo dia isso!

- Agora, Moore. Saí de cima de mim. – Reclamei cutucando – Eu tô sufocando aqui.

Ele gemeu de desgosto e virou para o outro lado da cama.

- Você poderia ser um pouco mais carinhosa, ao acordar. – Moore reclama ainda de olhos fechados.

Eu ainda estou tentando me acostumar, a chamá-lo de Victor, por enquanto vou mesclar até conseguir parar de chamá-lo de Moore, além do mais na frente dos outros, eu ainda o chamo de Moore.

- Eu sou, mas quando não tem ninguém encima de mim, isso só é bom quando a gente transa.

- Anotado, mas eu não consigo me conter a noite, eu não tenho nenhum poder sobre o meu corpo durante o sono.

- Eu vou te amarrar na cama...

- E passar a noite cavalgando encima de mim? Eu aceito.

- Pervertido! – Exclamei e ele me puxou de novo para perto sorrindo no meu ombro. – Eu estava dizendo sobre conter você pra não me sufocar a noite toda.

- você parece gostar, do contrário, por que me abraçaria a noite toda?

Fiquei vermelha com essa afirmação.

- Não é que eu goste, é só que seu corpo me aquece durante a noite.

- Viu aí, quem iria te aquecer se eu não estivesse aqui?

- O edredom. – Respondi rindo.

- você está muito piadista, mas e o contato corpo a corpo? O calor? O beijo? – Ele pergunta se levantando.

- Travesseiro. – Respondi – isso me fez lembrar de uma música. – Falei pensativa.

- Qual?

- Parei com os rolês, tô caseiro, deixei pra trás o pegador baladeiro dei de presente o paredão prós parceiro só ouço MC lençol e DJ travesseiro. – cantarolei.

- Nossa, você canta mal pra caralho. – Ele diz rindo e eu jogo um travesseiro nele. – Melhor ficar com o violino mesmo.

- Idiota. – Falei rindo.

Me levantei da cama e deixei o lençol na mesma, dei as costas pra ele e entrei no banheiro.

Parei em frente ao espelho e avaliei a minha cara, não está tão ruim assim, mas preciso passar uns creminhos, fiz um coque despojado no cabelo e lavei o rosto.

Fiz minhas necessidades e entrei no banho.

Poucos minutos depois ele aparece abrindo o box do banheiro.

- Sabe o que eu acho? – pergunta entrando no chuveiro comigo e eu aceno em negativa. – Você deveria tatuar o meu nome no seu corpo.

- Claroooo! Ótima ideia. – Ironizei – O que você prefere “ Victor esteve aqui” ou “ Esse corpinho pertence a Victor”?

- Eu estava brincando, mas...você já pensou em fazer outra tatuagem?

- Já pensei em tirar essa que eu tenho. – Respondi. – Eu estava bêbada, triste e corajosa quando fiz ela.

- Emocionante – Ele sorri – A minha primeira tatuagem eu fiz no dia que meu pai morreu.

- Você não costuma falar muito dos seus pais.

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