Capítulo 13

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Emma

Ontem a noite foi bem inesperado e eu adorei como o decorrer e gostei muito do final, mas eu preciso voltar a realidade.

Me levantei da cama de fininho e peguei minha calcinha que estava jogada no chão, peguei meu sutiã no chão mais na frente e achei o meu macacão pendurado em uma cadeira, entrei no banheiro e fiz xixi tentando fazer o mínimo barulho possível.

A noite de ontem foi bem louca, na metade da festa da Amanda saí junto com a Sabrina e fomos para um bar.

Não sei muito bem o que aconteceu, a minha cabeça tá doendo um pouco, só sei que eu estava nua na cama de um cara que eu provavelmente conheci noite passada.

Vesti minha roupa e caminhei até a pia do banheiro, molhei meu rosto e coloquei um pouco de água na boca para tirar o gosto amargo.

Saí de fininho do banheiro e olhei pelo quarto que parece mais uma cena de crime a procura da minha bolsa, dos meus saltos e da porta.

A porta e os sapatos eu encontrei, agora só falta achar a bolsa, comecei a caminhar na ponta dos pés com meu salto na mão pelo quarto procurando minha bolsa e finalmente encontrei ela jogada debaixo de uma camisa.

Peguei a bolsa do chão e me aproximei da cama para avaliar o homem que a minha consciência bêbada escolheu.

Vamos ver, cabelos castanhos claros, com braços e pernas fortes,  o rosto dele até que é bonitinho, o cabelo é ondulado e parece ser bem arrumado, seu maxicilar é bem desenhado, barba completamente feita e uma tatuagem no pescoço, uma no pé e outra no antebraço, tem uns 31 anos se eu for chutar, mas ele parece ter um sorriso bonito e tem covinhas, até que ele é charmoso.

A minha consciência bêbada tem bom gosto!

Ele se remexeu na cama e eu fiquei imóvel prendendo a respiração, caminhei de fininho até a porta e o meu maldito celular começou a tocar no momento em que eu abri a porta, olhei para ele com os olhos arregalados e ele por sua vez bocejou e me olhou.

- Bom dia! - ele diz.

- Bom dia! - Respondi a fechei a porta e comecei a caminhar no corredor em direção ao elevador do hotel.

Nem sei que hotel é esse, só sei que parece ser muito chique.

- Ei, espera aí. - Ele saiu do quarto quase correndo errolando um roupão no corpo.

Parei na frente do elevador e não tive escapatória a não ser esperar ele chegar e se aproximar.

- Pensei que quisesse tomar café comigo.

- Tenho que trabalhar. - respondi.

Qual o nome dele?

- Quando vamos nos ver de novo? Eu adorei a nossa noite. - Segurei o riso.

- A gente não vai se ver de novo, eu não costumo repetir transas.

- Eu não posso ser uma excessão? - Ele sorri galante.

Eu não resisti e comecei a gargalhar.

- Você não é tudo isso, mas a sua tentativa conta pontos ao seu favor. - Sorri e as portas do elevador se abriram.

Entrei no elevador.

- Onde eu te encontro?

- Não sei, só procure. - Pisquei e as portas do elevador se fecharam em um tempo perfeito.

Uffa!

Eu nem sei o nome desse cara.

Procurei meu celular na bolsa e o peguei olhando um monte de ligações perdidas da Amanda, da Isabelle e do Moore.

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