Capítulo 19

3K 273 17
                                    

Victor Moore
(+18)

Faz uma semana que aquela festa aconteceu e desde lá eu não vejo e não falo com a Emma, ela não apareceu na empresa na última semana, a minha secretária informou que ela disse que iria trabalhar de casa nesses dias.

Hoje vai ter um jantar de comemoração na casa do Richard, é o aniversário da Olívia e eles vão fazer uma festa surpresa para ela.

Nesse momento estou a caminho da casa deles, cheguei no portão e o segurança abriu para mim.

Estacionei meu carro e preparei o presente da Olívia, porém meu celular começou a tocar e eu o atendi.

- Ei Victor. – Minha irmã diz.

- Oi.

- pode me mandar cem dólares?

- Para quê?

- Gasolina, esqueci de botar e tô sem.

- E o seu cartão?

limite estourado.

- De novo? Giovanna esse cartão tem cinco mil de limite e você estoura todo mês. – Bufei – Assim eu entro em falência.

- Esse limite não é nadinha, Victor. – Ela responde.

- Fala isso para a minha carteira.  – Repliquei.

Toda vez isso acontece.

- Olha só, eu vou transferir para você, mas no próximo mês você não vai ter cartão de crédito.

- Por que?

- Você está gastando muito, não percebe? Cinco mil pode não parecer nada agora, mas multiplica por doze e adiciona a grana que te transfiro por conta dessa sua graça. – Reclamo bravo – dá quase cem mil por ano.

- não exagera, Victor.

- Deixa pra lá, Giovanna. Tchau.

- Tchau maninho.

Desligo o celular e saio do carro, abro o aplicativo e mando o dinheiro para ela, nesse momento que finalizo a transação o carro da Olívia aparece.

Lascou!

Recebi uma mensagem com um joinha da minha irmã e guardo o celular no bolso.

- Ei Victor. O que faz aqui? – Escuto Olivia perguntar.

- Vim pegar uns documentos. – Menti. – E você?

- Ah...o de sempre, minha irmã resolveu que vai me dar um presente e eu vim buscar.

- Presente de quê? – Fingi que não sabia.

- Você não sabe? – ela pergunta surpresa e eu nego com a cabeça – nada demais, hoje é meu aniversário.

- Ah sério? – ela afirma – Então meus parabéns. – falei e a abracei.

- Não faz muita diferença, depois que você começa a se aproximar dos trinta, perde a vontade de comemorar.

- Posso confirmar isso. – Sorri e ela faz o mesmo.

- Vai entrar? – Pergunta.

- Sim, mas antes tenho que pegar uma coisa. Pode ir na frente. – Menti mais uma vez e abri a porta do carro fingindo procurar alguma coisa e ela começou a caminhar até a porta.

Ela bateu na porta e em seguida entrou, peguei a sacola de presente e comecei a caminhar para o mesmo lugar, cheguei bem na hora que elas pessoas gritaram “Surpresa” para ela.

Meu Advogado Babaca Onde histórias criam vida. Descubra agora