Capítulo 49

1.5K 160 18
                                    

  Emma

Eu havia apagado encima da minha mesa por algum tempo, eu juro que gostaria de está deitada na minha cama durante todo o dia, ouvi barulhos de salto vindo na minha direção enquanto recobro minha consciência e imaginei que fosse Agatha.

- Emma, você está dormindo? – a voz de Liv soa pelo ambiente e levanto a cabeça para encara-la e confirmar que é ela mesmo e não delírios da minha cabeça.

- Olivia? O que faz aqui? – perguntei ajeitando a minha postura.

- O que você fez noite passada? Sua aparência não está das melhores. – Se aproxima olhando em meus olhos. – O que aconteceu?

- Nada, eu estou bem, apenas não dormi muito bem na noite passada, mas aliás, o que você está fazendo aqui? – perguntei me espreguiçando para afastar a preguiça.

- Eu te falei ontem que vinha te ver, temos que conversar sobre o seu centro de engenharia avançada.

- Meu o que? – questiono um pouco confusa.

- o laboratório, Emma. Não se faça de desentendida.

- Ahh, isso. O que tem?

- Vamos, temos que ir a uma reunião.

- Reunião? Não, eu nem sei do que se trata. – falei e ela abriu sua bolsa tirando um tablet e me entregou.

- Vá se atualizando no caminho e vamos lá, você não precisa falar nada, apenas está presente, ok?

- ok, mas...

- não temos tempo, vamos. – Ela diz abrindo a porta para sairmos.

Peguei minha bolsa e saí com o tablet que ela me entregou na mão.

- senhorita Flint, cancele os primeiro compromissos da tarde, voltamos depois das 14h. – Liv começa a dar ordens e Agatha me olha surpresa.

- Por favor, Agatha. – sorri para ela que acena com a cabeça em afirmação.

As vezes, na verdade na maioria delas, Olivia age de forma arrogante, eu costumo culpar o trabalho excessivo, mas sabemos que isso é por conta da forma que ela foi criada.

Quando entramos no elevador eu a encarei e disse.

- Você tem que parar de ser desse jeito, Agatha não gosta de ser tratada assim, na verdade ninguém gosta.

- O que? Ah isso, é o costume.

- um costume muito ruim, precisa parar com isso.

Ela acena com a cabeça e se cala, as portas do elevador se abrem e nós saímos, o carro de Liv está parado no estacionamento e nos caminhamos até ele.

- Aliás, cadê o Dener?

- Licença, dei alguns dias a ele, a esposa dele está se recuperando de uma cirurgia.

- Por isso que está dirigindo esse último dias?

- Exato. – Sorri – E você, não tinha um motorista?

- Não, Zara tem um motorista, eu não gosto de andar no banco de trás.

Liv entrou no carro e eu entrei logo em seguida, seguimos para um restaurante muito elegante um pouco afastado de onde estávamos, e fomos levadas até a mesa onde um homem esperava por nós.

Ele sorri levemente ao nos ver chegar e se levantar para nós cumprimentar.

- Senhorita Hamilton é um prazer. – ele diz apertando a mão de Liv.

Meu Advogado Babaca Onde histórias criam vida. Descubra agora