11- Acompanhante

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Charli Povs

Não acredito nisso!

Desceu, logo hoje? Jurava que seria semana que vem!

Vou até a porta do banheiro e o grito, mas não de forma estérica ou desesperada.

- Blood. - chamo "docemente" era melhor eu ser uma pessoa "calma" por que se ele se estressar, eu vou me estressar mais ainda. E meu objetivo agora é ganhar a confiança deles.

O escuto entrando no quarto.

- Eu presciso ir em uma farmácia, ou supermercado, tanto faz. - digo rápidamente e sinto vontade de dar um soco nele quando o escuto rir.
- Estou falando sério!

- Não posso levar isso a sério, você não pode sair daqui e nem está em posição de pedir nada,porfavor arrume-se logo. - o escutei saindo.

- Blood, é uma emergência de mulher, se é que me entende. - não estou dizendo que ele é burro ou que agiria da forma imatura sobre isso. Mas agora estou me sentindo constrangida!
- E, na mala eu sei que não tem o que eu necessito pois desde a última vez eu não comprei mais....- engulo em seco com vergonha e esperando que ele não ria de novo.

O escuto reclamando.

- Ok, eu vou.

- Mas, se eu não posso ir. Leve alguma cozinheira com você, sei lá. - espero que ele não entenda errado!

- Não sou burro garota. - o escuto saindo dali.

Bom, ele entendeu errado.

Enquanto isso tomo logo meu banho e fico na banheira relaxando.

~~~

Chase povs

Algumas horas antes....

Sai cedo do meu apartamento e logo fui novamente naquela droga de empresa imobiliária. Não aguento mais desses assuntos do meu pai com o Louis. Mas tenho que aguentar senão não só eu arcarei com as consequências, minha irmã também, e eu não vou deixar ela sair afetada com nada.

- Louis não pode falar com você agora, sinto muito. - um garoto entra na minha frente me impedindo de continuar meu caminho.

O olho de cima a baixo.

- A qualquer momento eu posso conversar com ele, sabe que não sou de ficar esperando, o mesmo já deixou claro que entendeu isso. - serro um pouco os olhos desconfiado. Ele parecia estar com um pouco de....Raiva?

- Mas agora, ele não pode atendê-lo. - diz pausadamente.

- Algum problema? - pergunto começando a ficar intrigado, mas me divertindo. Se tem uma coisa que eu gosto de fazer é irritar pessoas que acham que podem contra mim!

- Não, claro que não. - ele força um sorriso.
- Só fique esperto, por que eu vou acha-la. - por alguns segundos eu não entendi aquilo. Mas depois dei um sorrisinho sínico.

- Do que está falando? - me faço de doido.

- Se você tocou nela, se a machucou de alguma forma....Vai se arrepender muito por isso. - diz quase se tremendo de nervoso.

- Esperarei você cumprir essa promessa.- debochou e me afasto, passo por ele que não ousou entrar no meu caminho e sigo para a sala do imundo.

Com certeza esse pobre coitado era doido pela Charli, na verdade, acho que qualquer cara que põe os olhos nela se impressiona com sua beleza e se surpreende pela sua personalidade e coragem. A questão é: o garoto pareceu bem desapontado, talvez porque já devem todos saber do desaparecimento de Charli, e não podem fazer nada. Um bom homem de poder, consegue qualquer coisa, e logo que a tive em minhas mãos mandei silenciarem a qualquer um dessa cidade. Portanto, podem até ir atrás de investigadores entre outros, mas nenhum vai ajudar, pelo contrário, vai atrapalhar a todos que a procuram.

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