Obsessão

49- Só dele?/h

Charli Povs

Dedos longos percorrem vagarosamente por meus braços, descendo por minha barriga e fazendo a volta pela minha cintura.

Aonde a mão agarra a lateral do meu corpo, me emprensando contra ele mesmo.

Ergo um pouco um lado da minha boca formando um pequeno sorriso lateral.

Essas carícias acabam comigo. E ele sabe, é tanto que ficou fazendo isso desde que nos deitamos.

Na verdade, ele não desgrudou de mim assim que deitamos no sofá depois de ele ter me...

Enfim, acho que ele ficou com medo de que eu ficasse pensando demais sobre oque tinha dito.

Porém não, o fato de (mesmo que já tenha amanhecido) ter dormido na mesma cama que ele, como se tivéssemos algo, realmente algo, me fez ficar pensando se isso nos levaria de verdade a algum lugar.

Passo minha língua pelos lábios, prestando atenção nos seus movimentos mesmo de olhos fechados.

O corpo quente atrás do meu me obriga a virar, fazendo com que o lençol deslize um pouco pela minha pele, deixando meus seios amostra.

Ainda estava de olhos fechados, quando senti os lábios macios em minha mandíbula, que foi descendo deixando uma trilha de beijos molhados.

E subitamente, eu soltei um gemido ao sentir sua boca receber o bico do meu seio, sugando com força, mordendo e passando a língua ao redor dos meus montes.

Agarrei seu cabelo e arqueei minhas costas, querendo o máximo de contato. Chase começou a contorcer o outro bico de meu seio em sua mão, massageando entre seu dedo polegar e o indicador. Aquilo era um estimulante e tanto, eu sentia as reviravoltas em minha barriga.

A sensibilidade dos meus seios parecia a mesma que de meu clitóris, eu sentia como se um vulcão fosse entra em erupção dentro de mim.

Eu clamava por alívio.

Desci minha mão lentamente até minha intimidade, porém uma mão maior e mais forte agarrou meu pulso me impedindo de me tocar.

Soltei um grunhido de frustração.

Chase botou a boca no meu outro proeminente, e o sugou com força. Por um instante percebi que ele parecia haver mudado de objetivo, mas aquela sucção estava gostosa demais então ignorei. Senti minha intimidade esquentar, ele estava se aproveitando da vulnerabilidade dos meus mamilos, me deixando entorpecida.

Coloquei uma de minhas pernas enroscada em sua cintura, sentindo apenas a calça atrapalhando o contato com seu pau.

Acho que essa foi a melhor forma de acordar essa manhã, sendo abordada assim.

Tentei puxar sua calça para baixo.

- Ah meu Deus. - sussurrei.
- Quero te sentir...- parecia que fazia anos que não tínhamos transado. Mas aquilo estava sendo uma tortura, eu queria ser fodida de verdade por ele.

Chase afastou sua boca do meu bico, dando uma última mordida.

- Também queremos te sentir. - sussurra de volta e sinto sua língua quente no meu pescoço aonde começou a lamber o local onde ontem ele tinha justamente feito um chupão.

Franzi o cenho.

- Queremos? - não havia entendido o porquê dele falar no plural.

- Meu pau está me convencendo de que você é dona dele, acredita? - sussurra com seus lábios quentes tocando minha orelha.

Depois dessa não teve como manter seriedade.

Não pude deixar de gargalhar com aquela revelação.

- Bom saber que seu pau já reconhece isso. - puxo sua mão até que fique em meu rosto, aonde eu podia avalia-la.
- Mas, só dele?