23- Pedir?

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Charli Povs

Quando Chase voltou eu me segurei muito pra não começar a xinga-lo de tudo oque é nome. Mas eu não quero que tudo oque aconteceu a horas atrás, aconteça novamente.
Ele me machucou muito, e não falo da dor física.
Mas já adicionei o nomezinho dele na minha lista negra. E eu ainda fico pensando no quanto vou fazer ele sofrer quando estiver segura, ou seja: bem longe dele.

Chase chegou com um moletom meu aonde me vestiu e me carregou de volta até o carro - agora a sua BMW - e assim que entrou nada se ouvia, nem nossas respirações, estava tudo completamente silencioso, mas também não estava um clima pesado.
Ele dirigia calmo e eu prestava atenção nas luzes ao nosso redor e todos os carros passando pela avenida movimentada e lá em cima um céu cheio de estrelas.

Não demorou muito pra chegarmos novamente a sua casa e assim que ele saiu do carro, eu ia tentar fazer o mesmo mas era um erro tentar me movimentar pois sempre me sentia dolorida.

Chase percebe meu esforço e me pega pela cintura depois voltando a me carregar estilo noiva.
Assim entramos na casa silenciosa, e vazia.
Me atrevo a lhe dirigir a palavra.

- E as meninas? - pergunto com os lábios secos. Estava com fome.

- Mandei irem para casa de Nailea. Queriam te ver ainda hoje, mas não permiti. - responde e no momento me lembrei daquele cara estranho.

- O Bryce te fez algo? - ouso perguntar.

- Não. - é curto. - Mas, ele te fez algo, certo? - pergunta me fazendo negar levemente com a cabeça. - Relaxa, ele vai pagar por ter te incomodado. Quem mexe com o que é meu não sai impune, muitos ainda não aprenderam isso, ele é um deles. - o olho estupefata, literalmente.
Era pra eu ter sentido "borboletas no estômago" eu acho, de acordo com umas coisas que já escutei Sara falando, mas eu achei inacreditável o fato dele me considerar dele, ele já disse isso desde a primeira vez que perguntei oque queria de mim, mas agora eu estou mais nervosa com isso.
Ah, e meu lado feminista não me deixa permitir coisas assim. Eu não sou de ninguém, além de minha mesma.

Não sei porque ele me levou ao seu quarto, mas espero que não pense que agora vou dormir "diariamente" na mesma cama que ele.

O mesmo me colocou no chão e depois foi ao seu banheiro, voltando ele tirou meu moletom e antes que eu colocasse a mão sobre meu corpo o impedindo de me ver, ele foi mais rápido. Se aproximou e falou ao meu ouvido.

- Presciso que confie em mim agora Charli, você está machucada e eu cuidarei disso. - o sinto tocando meu cabelo. - E depois conversaremos sobre oque aconteceu mais cedo, mesmo que não queira, precisamos. - se afasta e tira minha calcinha com uma facilidade que me assustou, já que ele nem a tirou como deveria, e sim a rasgou e depois me pegou no colo estilo noiva, assim me levando ao banheiro - que por sinal com certeza era o maior e mais bonito da casa -. Chase me coloca na banheira e ao sentir a água em contato com minha pele senti arder no mesmo segundo.
Segurei pra não emitir nenhum barulho e assim entrei de vez.

O russo saiu, e finalmente achei que ia ter um pouco de paz e descansar, mas depois ele voltou e eu achava que iria voltar nu - não que eu queira vê-lo nu, claro que não! - só que ele estava com uma calça moletom.

Oque me deixou interrogativa, porque é sério mesmo que ele vai entrar nessa banheira com uma calça moletom?

Sim, ele entrou.

Mantive meu olhar sobre a água com espuma e minhas pernas fechadas, não sei porque mas eu sinto atração por coisas bobas, e algo totalmente normal pode me deixar excitada, então como nesse momento eu estou nua em uma banheira com ele, resolvo manter minhas pernas fechadas como se o mesmo fosse sentir que estava com tesão por culpa dele.

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