Obsessão

20- Bêbado

Chase Povs.

- Deite-se. - mando.

Ela obedece e logo, continuo estocando e apertando a garganta da mulher a minha frente, ela estava inquieta, até ficar sem ar  tentava tocar em meus braços e arranha-los, tirar a venda dos olhos e sair correndo, mas não conseguia. E aquilo tudo só me fez dar um sorrisinho e continuar em um vai e vem bruto. Aperto seu pescoço com força de novo até me sentir aliviado, e momentos antes, a mulher simplesmente parou de se mexer e tentar gritar, ela morreu.

Ótimo!

É simplesmente incrível como elas ficam felizes momentos antes de se entregarem completamente a mim, me dar suas vidas insignificantes, tão insignificantes que uso e
me livro em um instante.

Respirei fundo me levantando e bebendo o resto de uísque que estava no copo ali ao meu lado, e logo trato de me vestir, aliás eu vim aqui rapidamente só pra me aliviar - oque não funcionou muito. - e depois iria direto atrás do meu querido pai.

Jogo a garrafa de uísque na parede como se com aquilo eu conseguisse matar a minha insatisfação, ainda não estou satisfeito. E provavelmente não estarei até conseguir oque realmente quero!
Todos esses corpos, vozes, toques, gemidos, e olhares,......não eram dela.

E isso me irritava pra valer. E ver o corpo desfalecido daquela mulher ali jogada, como se achasse que sairia bem de tudo aquilo, me fez rir de novo. Era melhor rir, muito melhor.

- Cuidem disso. - dou uma olhada rápida pra trás e saio andando sendo seguido por outros seguranças, mas, a minha surpresa foi ver em meio aquelas mulheres passando de um lado pro outro e se agarrando com vários homens, bebidas e drogas - com o cheiro de cigarro pairando no ar - me surpreendi ao ver meu pai, junto, dramaticamente de outros rostos familiares.

O velho estava prestes a explodir de raiva tentando esconder o rosto dos outros, quando me viu, sua feição suavizou um pouco mas não tardou a reclamar como sempre.

- Oque pensa que está fazendo neste puteiro? Eu não disse o horário nem o lugar correto? - pergunta trincando os dentes.

- Eu ia logo agora. - vejo o mesmo olhando bem pra minha cara de sinico. - Não ia fazer muita diferença chegar atrasado ou não, só vou acompanhar todos. - digo arrastando a voz sem muita vontade nem pra tocar no assunto "negócios".

- É tudo questão de imagem garoto, tudo questão da merda da imagem! Acha mesmo que teria condições de você me ajudar em algo? - ri sarcasticamente. Oque me faz respirar fundo tentando não perder a cabeça. - Se eu dependesse de você pra não perder os meus direitos, meu dinheiro e tudo oque construí no resto desses anos, eu estava lascado. - serro um pouco os olhos, ia rir mas achei melhor não. - Você como o herdeiro que deveria ser, fracassou, espero que o seu primo vença nos negócios, já que você não é capaz disso. - diz se virando e voltando a todos os homens que conversavam, nenhum parecia incomodado com as horas e nem o local.

E ele achava mesmo que ia me atingir colocando Liev nisso? Assim como eu, meu primo não estava nada interessado nesses assuntos , talvez no futuro ele se interessasse, mas agora é só um adolescente vivendo por aí fazendo qualquer merda da vida.
E por sorte, seu pai, Rusek, não se incomoda e não tenta controlá-lo, mas o meu pai mal me deixou curtir essa fase da minha vida, tudo bem, agora tenho liberdade o suficiente pra isso.
O engraçado, mesmo, independente de eu já ter mostrado incompetência e desinteresse , mesmo assim Rusek e meu pai me enchem o saco!

- Olha só..... Já pensou bastante sobre oque te pedi durante a nossa última ligação? Que por sinal, não gostei nada de você ter desligado na minha cara. - por falar nele, o mesmo surgiu ao meu lado, Rusek assim como eu começa a olhar ao redor em silêncio.