36- Palhaço

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Chase Povs

O velho agora não saia da minha cola, o pai de Maksim vivia rondando a empresa e fazendo perguntas pros funcionários. Ele sabe que estou envolvido com o desaparecimento de seu filho, ele já sabe mas não tem provas contra mim. Até porque estou me mostrando bastante eficiente nas buscas por ele, já conversei com várias pessoas sobre o mesmo como se estivesse preocupado com o morto e deixei o velho falar com Charli, não sei oque Maksim estava pensando quando foi inventar de falar pro seu pai sobre Charli, mas óbvio que foi pra mim atingir, mas não deu tão certo, seu pai não tem condições de fazer nada e é muito burro, e com o chá de sumiço que lhe dei, como ele vai me colocar na cadeia como sempre sonhou?

Neste momento tinha acabado uma reunião na empresa, tive que vim pra cá logo na manhã seguinte a uma das melhores noites da minha vida.
Charli querendo ou não se submetia a mim, me obedecia, gemia porque eu estava lhe dando tesão, e isso tudo era muito melhor do que dormir com mulheres profissionais quando o assunto se trata prazer.
Charli não prescisava ser profissional, ela me dava prazer naturalmente, de uma forma tão normal como se não fosse nada, ela era o meu próprio prazer. E nada pagaria ser melhor que isso.

Por um segundo escuto o Sr.Popova falando meu nome, a saúde daquele velho estava piorando a cada dia.

- Chase, você está de acordo certo? Poderei te pagar o quanto quiser, e muito mais. - disse tossindo.

- De acordo com a viagem? - pergunto calmo.

- Sim, claro. Você está bem? Parece estar com a cabeça em outro lugar. - ri, tendo que toma rum gols de água depois de tossir.

- Ontem eu trabalhei demais, não tive tempo para dormir. - uma verdade acobertada para uma mentira.

- Enfim, aceita? - pergunta, uma expectativa grande.

Creio que meu pai o ajudou a decidir isso. Odeio quando ele e Rusek ficam me elogiando na frente de todos e respondendo sobre minha agenda por mim. Depois disso, tenho que mudar todos os meus planos.

- A pouco tempo quis me propor isso, mas minha resposta continua sendo não. Estou cheio de coisas pra fazer e tem pouco tempo que viajei, não vou viajar de novo, não agora.

- Poderia pensar novamente sobre isso, não irá se arrepender e sair perdendo. Prometo! - diz não desistindo.

Respiro fundo, juntando todas as forças que tenho para não lhe dar um fora e acabar com todo o dinheiro que estava ganhando com ele.

- Eu irei pensar. - só pensar mesmo.

Ele sorriu, pensando que me convenceria uma hora ou outra.

- Mas, porque não pede para meu tio Rusek? Ele gosta de viajar bastante, e ultimamente não está fazendo uma das coisas que mais ama. - Popova conhecia Rusek muito bem.

- Ele também está muito ocupado, e disse que agora irá sossegar um pouco ficando mais com a família. - responde parecendo confuso pela pergunta.

- Que pena. - comprimo os lábios com um sorriso.

- Mas e como está sendo conviver em seu ambiente pessoal com uma colega de trabalho? - pergunta e percebo que provavelmente falava de Charli.

- Bem, nos falamos formalmente todos os dias. - muito formalmente.

- Ah, isso é bom hein, ela é trabalhadora... Hum? - assente com as próprias palavras, pensando.

Pensando em colocar uma aliança em meu dedo.

Essa merda nunca para.

- Ainda quer se casar com Devy?

- Nunca quis. - se nos casassemos, em menos de um ano eu pediria divórcio, não ia aguentar viver em um laço importante assim com alguém, não com ela ou alguma puta qualquer.
Sei que iriam exigir que fosse fiel, e nunca conseguiria.

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