Capítulo 17

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Oi gente, como comentei antes, minha rotina tá bem doida. To dormindo 4h por dia, mas tô viva! hahaha. Espero que gostem do capítulo de hoje.

Desfrutem <3

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No dia anterior haviam combinado de se encontrar durante a noite, e aquele seria o momento ideal, o momento em que ela contaria tudo. Não havia mais como postergar, e ao mesmo tempo em que tinha um medo terrível de que ele não fosse entender, ela lembrava-se de como ele era correto e justo e isso lhe dava um pouco mais de confiança de que ele a iria escutar e a entender.

Haviam sido muitas informações em um único dia, no dia anterior ela era apenas uma menina vivendo um romance com o professor pelo qual estava se apaixonando mais e mais, hoje ela era uma mãe de gêmeos aos quase quatro meses de gestação e o pior é que nem sabia se o pai iria querê-los ou aceita-los. Chegou em casa e só queria descansar, não iria as aulas daquele dia e agradeceu mentalmente por estar de folga.

Deitou-se sobre sua cama e colocou as mãos sobre a barriga. Logo ouviu um miado bem ao fundo, e o som ia se aproximando mais e mais, virou o rosto em direção a porta e lá sentado estava o "ser miante" lhe cobrando algo. Provavelmente comida.

- Freedie... Psiu... Psiu... – Chamou o gato. – Venha deitar um pouco depois te dou o que comer.

O gato inclinou a cabeça e soltou mais um miado, levantou deu uma volta sobre o próprio corpo tentando chamar a atenção e após notar que a tutora não se levantaria para dar o que ela queria, ele foi até a cama e pulou para subir na mesma. Caminhou por cima de Anahí, e se posicionou deitado sobre sua barriga, ronronando fechou os olhos para dormir.

Anahí também fechou os olhos e quando os abriu aqueles cinco minutos que havia dormido, na realidade eram horas. Ainda sim não estava atrasada, porém teve de sair correndo, a vertigem tomou conta de si e quase não dera tempo de chegar ao banheiro. Freedie coitado foi jogado para o lado – sorte que gatos caem de pé – e a corrida até o banheiro desesperadora. Depois de recuperada, fora até a cozinha, seguida por Freddie que não parava de miar, e nem iria até que seu pote estivesse com comida.

A loira fitou rindo o pote do gato com rações em volta e um buraco no meio. Pegou o pacote de ração e serviu para ele. Também aproveitou para trocar a água dos vários potes que havia espalhados pela casa. Depois do problema renal de Freddie o veterinário aconselhou que ele fosse estimulado a tomar água, então Anahí providenciou que Freddie não andaria por qualquer área do pequeno apartamento sem encontrar um pote de água fresca.

Depois de cuidar do felino, ela tinha que cuidar de si mesma e agora de seus bebês.

Quando a noite chegou, Anahí se arrumou cautelosamente, cuidando de cada detalhe – que tinha de sair perfeito – para chegar ao apartamento que Herrera estaria hospedado ainda menos de um mês. E internamente já pensava na saudade que sentia, ainda que já tivesse tomado a decisão de ir para Las Vegas depois que terminasse sua faculdade. Ainda sim parecia algo tão distante. E nem sabia como iriam proceder as coisas agora que haviam dois bebês a caminho.

Assim que o taxi chegou, cheia de expectativas desceu e rumou ao hotel. Chegando lá, pagou o taxi e logo subiu com o elevador ao andar de Herrera. Parecia que quanto mais perto da verdade estava, mais suas mãos tremiam e suavam. Ao chegar, Herrera já esperava de porta aberta, e o cheiro de comia que vinha de dentro do apartamento estava delicioso.

Herrera não pode deixar de notar que era a primeira vez que via Anahí de vestido. Seria indelicado dizer que também havia notado que ela havia ganhado alguns quilos. Apesar disto, ela parecia ainda mais linda, com um brilho no olhar que estava ganhando cada vez mais força nos últimos meses, e uma aparência de mulher que parecia deixar aquela menina que havia conhecido há cinco meses no passado.

- Você está linda. – Recebeu-a na porta com um beijo caloroso.

Ela correspondeu ao beijo com muito carinho, de uma maneira única. Aproveitou esse beijo como se fosse o último, por que em seu íntimo depois de tantas revelações, este podia mesmo ser. Ele fora interrompido pelo vizinho do apartamento da frente, que abriu a porta e deu de cara com a cena do casal apaixonado.

Rindo, Herrera guiou Anahí para dentro de seu apartamento. Roubando-lhe mais um beijo.

- Já te disse que está linda? – Ele sorriu.

- Já. Mas pode dizer quantas vezes quiser.

- Nem acredito que ficaremos somente mais um mês juntos. – Suspirou. – Mas hoje não quero falar sobre isso. Sente-se à e na mesa que preparei. – Ele apontou para a mesa delicadamente preparada na sala para um casal de apaixonado, até mesmo com velas sobre a mesa e uma linda rosa vermelha ao lado onde Anahí sentaria. – Logo irei trazer o jantar.

- Poncho, eu gostaria de conversar sobre um assunto com você. É importante. – Anahí tomou a iniciativa. Estava apreensiva.

- Podemos fazer isto durante o jantar? Já trago tudo para a mesa. – Ele sorriu.

- O cheiro está delicioso. Não sabia que cozinhava. – Elogiou.

- Minha mãe me ensinou desde pequeno a fazer tarefas domesticas. Não que tenha sido um bom aluno durante a infância. Porém depois de adulto, morando sozinho, tive que me recordar de algumas lições básicas, e descobri que se quisesse comer bem, teria de cozinhar bem. – Ele sorriu.

- Pena que não tive a mesma sorte. Se comer minha comida, perigo morrer de intoxicação. – Ela riu.

- Não deve ser tão ruim assim.

- Se um dia quiser se arriscar. – Ela sorriu, dando os ombros.

- Bem, no momento ainda preso pela minha saúde. – Brincou. – Enfim, vou lá buscar nossa janta antes que esfrie. Espero que goste de comida italiana, pois com certeza é o melhor prato da casa. – Piscou.

Herrera então deixou Anahí sentada e rumou a cozinha. Lá ele conferiu mais uma vez o forno, e o cheiro da lasanha realmente era muito apetitoso. Em seguida, com as luvas colocou a mesma sobre o balcão. Pegou o azeite de oliva para finalizar o prato e deixou o vidro cair no chão.

- Merda. – Reclamou baixinho.

Anahí ainda estava a espera, quando de repente ouviu um grito estridente vindo da cozinha juntamente com um barulho de panelas também caindo ao chão. A loira nem hesitou em ir correndo para a cozinha ver o que havia acontecido, e chegando lá viu Alfonso caído sobre os cacos de vidro com a mão sangrando, duas panelas caídas, azeite derramado pelo chão. Preocupada, ela fora até ele para ajuda-lo a levantar.

- Anahí, como você soube que eu havia caído? – Perguntou enquanto se levantava.

- Eu ouvi o barulho e vim correndo ver o que havia acontecido. – Anahí estava tão nervosa que nem percebeu o que havia falado. – Poncho, sua mão está sangrando.

- Você o que? – Herrera perguntou incrédulo. 

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CARAIO, será que deu m*??? O que vocês acham que ele vai dizer??? :O 

Good Morning ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora