Capítulo 32

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- Você deveria ter aceitado a proposta da Joana, e ficado em casa para descansar. – Disse Alfonso já no carro levando Anahí de volta para o hospital.

- Eu não conseguiria descansar longe do Noah. É difícil deixar Julia, mas Noah, ele está precisando de mim...

- Anahí, sei que isso não é hora. Estamos todos cansados. Mas quando você iria me falar deles?

- Eu tentei Poncho, desde que eu cheguei. Mesmo você tendo me tratado daquele jeito em São Francisco e não acreditando na minha gravidez, você não tem ideia do que eu passei sozinha e grávida de gêmeos. Enfim, eu tentei te falar, mas você sempre cortava o assunto, disse que não havia nada de falar sobre nós, que não havia nada importante. Você não me deixava falar... E quando eu cansei, iria te falar de qualquer jeito, uma coisa aconteceu...

- O que?

- Sua mãe, o atentado contra ela. Eu fiquei com tanto medo que achei que fosse melhor ninguém saber que eles eram seus filhos, poderiam usar eles para se vingar de você.

- E usaram Anahí.

- É isso que eu não entendo. – Falou inconsolada. – Como ele descobriu... Esse atentado foi visivelmente para te afetar.

- Você tem certeza que ninguém sabia?

- Somente Tasha e Joana sabiam. Tasha mora em São Francisco e Joana eu confio cegamente nela.

- Ninguém mais Anahí...

- Na realidade sim, tem mais uma pessoa que sabe... Mas ela não iria contar a ninguém.

- Quem Anahí? – Herrera insistiu.

- Sua mãe.

- Como? – Ele disse alterando a voz, desligando o carro já no estacionamento do hospital.

- Eu contei para ela no hospital. Mas sua mãe não falaria para ninguém. Ela concordou comigo que era melhor ninguém saber por enquanto para a segurança dos netos. Ela nem chegou a conhecê-los ainda. Não foi por mal Poncho, - ela disse percebendo que ele ainda estava contrariado – nós só queríamos protege-los.

- Tudo bem. – Herrera se deu por vencido. – Mas isso não adiantou nada. De algum jeito ele descobriu... E é isso que me dá medo.

- Ora, ora... Alfonso Herrera com medo? – Ela perguntou com certa ironia e arqueando as sobrancelhas.

- Eu tenho medo que depois de tudo isso, tentem se vingar de mim, utilizando você. – Ele olhou sério para Anahí, ignorando sua ironia.

- Como?

- Olha, eu sei que tudo o que aconteceu em São Francisco foi confuso, cometemos muitos erros, e temos muitos motivos para termos nos esquecidos, mas Anahí, eu não esqueci você. Por mais que por todo esse tempo eu tenha tentado me enganar, eu ainda amo você, e eu não quero que nada aconteça com você. – Ele então pegou a mão de Anahí entre as suas.

Anahí puxou delicadamente sua mão se desvencilhando das dele.

- Poncho, vamos. Quero ir logo para perto de Noah.

Ela saiu do carro em seguida. Herrera, ao contrário, precisou de mais alguns segundos para atinar a fazer o mesmo. Havia aberto seu coração para ela, e ela o havia ignorado.

...

Alguns dias depois.

Anahí dobrava algumas roupas das crianças para guardar no guarda roupa com ajuda de Joana.

Good Morning ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora