Capítulo 43

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Oii, olha quem tá aqui de novooo?  It's me Mario... Ops.. Fénix. 
Espero que gostam do capítulo de hoje, e claro, vamos descobrir juntos ao longo do capítulo por que a Any surtou :O .

Quem aí acha que acertou?

Ah, só pra dizer que já estamos em contagem regressiva para o final da história: cap 43/53.

Desfrutem <3

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Duas enfermeiras tiraram as visitas do quarto e tentaram acalmar ela, algumas tentaram até dar medicações. Mas ela não deixava ninguém se aproximar, apesar de pequena, ela era uma mulher forte e treinada. Ela apenas dizia que queria um médico, que precisava falar com o médico. E que ela só se acalmaria assim.

As enfermeiras prometeram trazer um médico se ela se acalmasse, então ela fechou os olhos e começou a respirar profundamente. Uma enfermeira ficou no quarto com ela, enquanto a outra buscava o médico para falar com ela.

O médico não demorou muito. As enfermeiras saíram, o médico fechou a porta do quarto e em seguida se aproximou do leito de Anahí. Seus braços estavam sujos de sangue pelos acessos arrancados com tanta violência. Ela olhou para o médico com atenção, mas seus olhos estavam marejados, ela se controlava para não chorar.

– Você acordou agitada, como está se sentindo?

– Eu não consigo ouvir. – Ela falou por fim. – Eu não escuto nada. – Então ela começou a chorar copiosamente.

O mundo de Anahí estava completamente silencioso desde a explosão. Ela não conseguia ouvir um ruído sequer, e isso estava deixando ela muito assustada. O silêncio lhe causava muito medo.

– Mas você parece entender o que eu falo? – O médico disse calmamente.

– Eu... Eu sei ler lábios. Mas eu não escuto nada. – Ela suplicou. – O que aconteceu comigo?

– Me relataram que você passou por uma explosão e bateu a cabeça. O dano pode ter sido causado pelo barulho da explosão ou pela batida. Só saberemos com exames.

– E eu vou voltar a ouvir?

– Sem exames eu não posso dizer.

Anahí ficou quieta por alguns segundos. Aquele silêncio era perturbador, a única coisa que conseguia sentir era a vibração de sua garganta quando falava alguma coisa. Ela respirou fundo.

– Vou agendar alguns exames para você fazer em algumas horas.

– Não quero que conte sobre isso a ninguém. Nenhum amigo ou familiar. – Ela pediu.

O médico não pareceu satisfeito com o pedido, mas havia o sigilo médico-paciente, então ele não poderia discutir sobre isso. Antes de sair do quarto, o médico avisou que as enfermeiras voltariam para colocar os acessos que ela havia arrancado. Quando ele saiu, Anahí se recostou novamente na cama.

...

Nos dias subsequentes Anahí realizou uma bateria de exames, porém não aceitava nenhuma visita, exceto de Joana para saber como estavam seus filhos. Herrera estava ajudando com os gêmeos enquanto estava internada, porém nem ele, nem Joana, e nem ninguém sabia da sua surdez.

O resultado de seus exames até então haviam sido inconclusivos. Não sabiam o que realmente havia causado, e muito menos se haveria algum tipo de cura. Anahí estava ficando impaciente. Queria ir para casa, mas não podia. Queria resultados mais objetivos sobre seu estado, mas não obtinha. Ela queria ver seus filhos, mas eles eram muito jovens para vir ao hospital. Quanto mais os dias passavam, mais impaciente ela ficava.

Good Morning ✖ AyA {finalizada}Onde histórias criam vida. Descubra agora