Good Morning ✖ AyA {finalizada}

Capítulo 38

Ai gente, que frio que tá aqui. Como tá aí? Pq to congelaaaando! Nossa... E olha que sou calorenta! haha.

Ah, e quem já viu Lucifer? Eu fiquei IMPACTADA, principalmente com os últimos 3 episódios, mas posso dizer que AMEI! MUITO VERY DEMAIS! Só não vou comentar nada, porque vai que alguém aqui ainda não assistiu, odeio dar spoiler. 

E agora, sem mais delongas, desfrutem <3 (hoje é só um tá).

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Anahí estava em casa, contemplava os gêmeos dormindo sobre sua cama, enquanto a preguiça não a deixava leva-los de volta para o seu berço. Todo seu corpo estava quente, e sentia o cheiro de Herrera entranhado em todos os seus poros. As lembranças do que havia acontecido entre os dois não deixava de rondar sua cabeça.

Eles haviam feito um amor caloroso e muito demorado. Herrera tinha de se recuperar, recém havia chegado ao ápice quando começaram novamente, então aquele momento se prolongou mais do que haviam imaginado. Não que houvesse qualquer tipo de objeção. Ele pode explorar todo o corpo de Anahí, enquanto seu próprio corpo se recuperava. Pode provar todo o seu sabor, e ouvir os sons do seu gemido quando a fazia gritar de prazer pedindo mais.

Após terminarem, Anahí dormiu com seu corpo por cima do de Herrera, fazendo-o acordar quase sem fôlego, porém prontos para se amarem mais uma vez. Horas se passaram, até algo puxar eles de volta a realidade. A loira tinha que ir para casa, seus filhos a aguardavam, e ela sentia falta de estar com eles.

O silêncio rondou o quarto naquele momento.

- Um de nós dois devia dizer que isso está errado e que não deveria ter acontecido. Não é? – Herrera fitou-a.

- Verdade. – Ela soltou um leve sorriso. – Você é ótimo nisso. – Ela piscou.

- Eu não sinto que isso seja errado. – Ele falou francamente. – E sinceramente poderia ocorrer mais algumas vezes. Como daqui a uns dez minutos, se eu aguentasse. – Ele riu. – Estou velho, talvez precise de uns vinte.

- No mínimo meia hora. – Respondeu Anahí em um tom de brincadeira. – Boa tentativa, mas nossos filhos me aguardam. Tenho que ir para casa.

Anahí sorriu com a lembrança, e fitou seus bebês. Eles tinham muita coisa de Herrera. O interfone tocou, mas ela não deu atenção, Joana estava na sala, provavelmente atenderia. Continuou fitando seus filhos. Como ela os amava, daria sua vida por cada um deles. Se havia alguém que mandava em seu coração, acima de Herrera, acima de tudo, acima inclusive dela mesma, eram os gêmeos. Noah e Julia, eram o que ela tinha de mais vital. E se ela perdesse um deles, qualquer um deles, ela preferia a morte.

Estava tão distraída contemplando seus filhos, que nem percebeu que o pai deles entrava no quarto alguns minutos mais tarde.

- Ah Herrera. – Ela sorriu quando notou. – O que faz aqui? Faz o que, meia hora que saí da sua casa?

- Eu sei, mas eu queria ver os meninos. Já havia te perguntado.

- É verdade.

- Mas pelo visto eles estão dormindo, nem um pouco ansiosos em me ver. – Ele sorriu, sentou-se na beirada da cama, e os contemplou.

Anahí fitou Herrera em silêncio, algo havia mudado entre os dois, ainda que ela não quisesse admitir. Como ela diria a Herrera, que não queria? Que não podia? Como ela pediria um tempo para ele. Eles não podiam se envolver emocionalmente, não naquele momento. Precisava esperava mais um tempo, mas tinha medo de pedir isto a ele, e ele a odiar novamente, e agora para sempre.