Notas inicias: Resolvi postar cedinho hoje. Boa tarde e bom final de semana. Desfrutem ♥
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Mais tarde, do mesmo dia, Anahí teve alta do hospital. Chegando na casa de Herrera, já estava tudo pronto para receber Anahí e as crianças. Joana ficaria na casa menor que havia no pátio de Herrera, e o apartamento de Anahí seria devolvido ao locatário. Assim Joana poderia ajudar Anahí durante a recuperação, uma vez que ela não teria condições de pagar o aluguel do apartamento sozinha. O quarto de hóspedes virou um lindo quarto de bebê para os gêmeos, e Anahí foi acomodada no quarto de Herrera, o mais confortável e espaçoso da casa.
– E você vai ficar a onde? – Anahí questionou quando se deu conta que não havia mais quartos na casa.
– Vou dormir na sala, tem um ótimo sofá cama. Não se preocupe, vou ficar confortável.
– Eu te convidaria para dormir comigo, mas...
– Convidaria?
– Bom depois de tudo que já passamos, dividir uma cama com você não me parece algo tão errado assim. – Ela sorriu. – Mas ainda tenho muitas dores. Eu posso dormir na sala sem problema nenhum.
– Não. Você dorme aqui e, quem sabe um dia desses, quando você estiver melhor, eu aceito seu convite. – Ele piscou. – Daqui a pouco a casa vai estar cheia.
– Cheia?
– Claro. Nicolas, Christopher, Christian, Dul, todos estavam preocupados com vocês e querem vir aqui te visitar. Falei que tem que ser uma visita rápida, pois você ainda está cansada, mas não poderia deixar de receber eles.
Anahí sorriu.
– E as crianças?
– Fazendo o que sabem fazer de melhor. Dormindo.
...
Não demorou e a casa estava realmente cheia, Herrera teve que levar algumas cadeiras para seu quarto para acomodar todos. Ninguém se sentava na cama, pois o corpo de Anahí ainda doía demais devido as fraturas. Ela estava bem mais magra, e alguns machucados ainda eram visíveis. Parecia muito frágil.
Todos estavam conversando animadamente, felizes por Anahí já estar em casa.
– Mas Anahí, e em relação a surdez? – Christian não se conteve, teve que perguntar.
Anahí por um momento olhou para Herrera, nem ele havia feito essa pergunta, e o que havia conversado com o médico algumas horas antes veio a tona na sua cabeça. Ela respirou profundamente.
– Christian. – Repreendeu Dulce.
– Anahí, desculpa, eu não quis...
– Tá tudo bem Christian. Eu falei com o médico hoje, e eu tenho algumas microfraturas nos ossos do ouvido médio, e elas não se regeneraram. Infelizmente não há mais chances de eu voltar a ouvir.
– Me desculpa Any... Eu... Eu sinto muito. Não deveria ter tocado no assunto.
– Não tem o que se desculpar Christian, eu já aceitei isso, e tenho certeza que logo vou me adaptar a essa nova realidade.
Logo eles mudaram de assunto, falaram amenidades, trouxeram as crianças para o quarto para ficarem um pouco perto de Anahí e poderem brincar com eles também. Quando perceberam que Anahí estava cansada, todos se retiraram do quarto, e assim que as crianças se acalmaram, foram embora. Assim Anahí poderia dormir e descansar. Era visível a sua fragilidade.
Mesmo que por fora tivesse se divertindo e rindo com os colegas, seu pensamento não parava de estar na conversa que havia tido mais cedo com seu médico. Ver Herrera com as crianças no colo, brincando, a fazia ter certeza que havia feito a escolha certa. Mas sabia que nenhuma das duas opções que tinha, a faria cem por cento feliz. No entanto, manter Herrera na sua vida e na vida dos seus filhos, a faria muito mais feliz, mesmo que estivesse surda.
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Notas finais: Deixa eu desabafar aqui... FALTA 3 FUCK CAPÍTULOS PARA ESSA FIC TERMINAR E A ANAHÍ AINDA NÃO APRENDEU A CONTAR AS COISAS PRO PONCHO? Sério? Ok, desabafei, respirei... E novamente: 50/53... Essa reta final.... Eu já me sinto meio... Sei lá. Eu não sei vocês, mas já disse... Encerramento não é comigo...
Até segunda feira, e exatamente daqui uma semana teremos o capítulo final!
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Good Morning ✖ AyA {finalizada}
FanfictionAlfonso Herrera é supervisor do turno da noite do laboratório de criminal de Las Vegas, e é convidado para dar um semestre de aulas sobre entomologia forense - no que ele é especialista - na faculdade de São Francisco. Filho de mãe surda e já quase...